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Incursões

Instância de Retemperação.

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Um país libertado

José Carlos Pereira, 18.07.13

O nosso país encontra-se no epicentro de uma crise política, que surge na sequência de um longo processo de ajustamento económico e financeiro que tem deixado marcas profundas na sociedade. É o suficiente para ouvirmos quase todos os dias queixas sobre o país que somos e os políticos que nos governam. Não falta quem se lembre de dizer que o que fazia falta era "um Salazar" ou então que se devia entregar o poder a um conjunto de iluminados, acima dos partidos, logo, à parte do regime democrático.

Pois bem, a essas pessoas talvez valha a pena lembrar que o regime nascido em 1974 pode ter sofrido muitos atropelos e desvios, mas proporcionou-nos uma melhoria tremenda da qualidade de vida, como o atestam todos os indicadores. O "Expresso" começou esta semana a lembrar como era o país em 1973, ano da sua fundação, e as comparações evidenciam o salto qualitativo que Portugal deu nos últimos trinta anos.

Em 1973, a esperança de vida era de 67,6 anos e em 2010, com os últimos dados disponíveis, era de 79,6 anos. A taxa de mortalidade infantil passou de 44,9 para 3,4 em 2011. No início da década de 1970, 53% das casas não tinham água canalizada, 40% não tinham esgotos e 37% não tinham electricidade. A taxa de analfabetismo era de 25,7% e a população com ensino superior representava apenas 0,9%.

Este país acabrunhado, pobre e analfabeto libertou-se e encontrou um caminho novo. Como somos de antes quebrar do que torcer, também saberemos encontrar a saída para a crise que vivemos.

 

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