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Incursões

Instância de Retemperação.

Incursões

Instância de Retemperação.

Associação Forense do Oeste

Incursões, 09.11.04
Vai ter lugar em Peniche, na próxima sexta-feira, a Assembleia Constitutiva da Associação Forense do Oeste (AFO), que pretende ser um local de encontro e diálogo das várias profissões forenses nesta região.

Da comisão organizadora fazem parte magistrados, advogados e funcionários judiciais, esperando-se a presença de cerca de 70 candidatos a sócios.

Esta associação tem como novidade o facto de abranger uma área geográfica coincidente com a recentemente formada Comunidade Urbana do Oeste, que se estende de Alcobaça até Torres Vedras.

A reunião, além da aprovação dos estatutos (com contributos imprescindíveis de Incursionistas das congéneres de Braga e da Maia) e dos dircursos da praxe, terá a partcipação do Coro Ad-Hoc, de Caldas daRainha, a que se seguirá um bacalhau à lagareiro e um javali com castanhas.

Se é magistrado, advogado, notário ou conservador (no bom sentido), funcionário judicial ou do MJ, professor ou estudante de direito, e se trabalha na área da Com.Urb/Oeste, ainda está a tempo de se inscrever, pelo tlf. 262 783 101.

DAQUI, DE MAPUTO

Incursões, 09.11.04
Um Susto. Uma Sugestão Culinária.



Um Susto

Hoje de manhã, mal saí à rua deparei com uma manchete de um diário que dizia “MADEIRA ACREDITA NA MELHORIA DA PGR”. Fiquei sem reacção.

Lembrei-me, de repente, que estava em Moçambique, que o jornal era o “Notícias” e que “Madeira” é o nome do Procurador-Geral da República.



Uma Sugestão Culinária

Se ainda não provaram arroz de coco, não hesitem. Uma delícia!

Se já provaram, passem à frente.

Fácil de fazer: abra o coco, retire-lhe a parte branca e rale-a (pode também comprar o coco já ralado); coloque num passador mergulhado numa quantidade adequada de água quente e esmague o coco; depois faça o arroz como é seu costume, utilizando este líquido em vez de água.

Sugestão: acompanhe com caranguejos fritos.



Maputo, 09 de Novembro de 2004

Ruído?

ex Kamikaze, 09.11.04
Com o título "DIAP acaba com equipa de procuradores da Casa Pia" o DN publica hoje notícia onde, a este propósito, se diz:

"A equipa de procuradores que liderou as investigações do processo de pedofilia na Casa Pia de Lisboa foi desmantelada em meados de Setembro, muito antes de acontecer o mesmo aos elementos da Polícia Judiciária (PJ). A decisão foi tomada, por despacho, pela coordenadora do Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, Francisca Van Dunem." (...)

Vai-se a ver o resto da notícia e o tal desmantelamento é configurado pela cessação do regime de afectação exclusiva em que se mantinham os três magistrados relativamente à direcção do "inquérito casa Pia", continuando as certidões deste extraídas para investigação em inquérito(s) autónomo(s) atribuídas ao Procurador João Guerra - estes ainda em curso, ao contrário daquele, como é sabido.
Daqui a concluir-se, como faz o articulista do DN, que esta decisão, tomada por Francisca Van Dunem, coordenadora doDIAP, ou está em contradição com o entendimento implícito no ofício enviado (em data posterior) por Souto Moura a Santos Cabral; ou (se tomada em sintonia com o PGR) estarão as duas posições deste em contradição entre si, vai toda uma vontade de "criar" ruído e supostos acontecimentos/notícias que ponham em causa a actuação do Ministério Público.
Penso eu, mas posso bem estar enganada, que para além de anjinho estou agora, por razões que espero com breve e satisfatório termo, completamente "por fora", até de blogs...
Mas relendo o que foi publicado no Correio da Manhã como sendo o tal ofício de Souto Moura e sem que me façam o desenho, não chego a outra conclusão. Ora vejam esta passagem:

(...)"Não podendo deixar de ter em consideração os imperativos de organização interna e a falta de meios humanos com que se debate aquela polícia, entende-se que chegou o momento de pôr termo àquele regime de dedicação exclusiva-requisição. Isto mesmo terá sido transmitido à equipa do Ministério Público com quem trabalham, pelos senhores Rosa Mota e Dias André.Acontece, no entanto, que estão em curso investigações levadas a cabo no âmbito de processos derivados do processo Casa Pia, em que os factos a investigar estão relacionados com os que foram abrangidos por aquele processo. Os funcionários ora em causa, no nosso ponto de vista, estarão bem colocados para continuarem a trabalhar nas investigações em curso, pela experiência que já tinham e pelo desempenho muito meritório que revelaram no caso em apreço."

Quando finalmente puder dar outra espreitadela aqui, ali e/ou acolá, pode ser que se me faça luz. Até porque direitos já lançou mais um dos seus posts lapidares: "direitos espera que os esclarecimentos da Procuradoria-Geral da República sejam rápidos e oportunos. O Ministério Público encontra-se numa situação que exige uma ruptura com os actuais procedimentos. Ou com a ausência deles."