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Incursões

Instância de Retemperação.

Incursões

Instância de Retemperação.

Longitude da pista

mochoatento, 31.08.06
Nem queria acreditar! Na rádio ouvi hoje a notícia: um recente acidente de aviação nos Estados Unidos deveu-se a falta de longitude da pista! Tal e qual, "longitude"?! Não era comprimento. A pista não era suficientemente longa para permitir que a aeronave ganhasse velocidade para levantar voo em segurança. E eu fiquei a pensar no significado de "longitude"!!!

Notas de fim de férias

mochoatento, 31.08.06
I
Paris está fascinante como sempre. Vale a pena nem que seja para ver o cuidado posto no espaço público. E choveu como nunca pensei que chovesse em Agosto.
II
Fui à praia, entre Miramar e Aguda. Há muito tempo que não frequentava uma praia do Norte. O trabalho de Luís Filipe Menezes merece ser elogiado. O espaço estava ordenado, limpo e agradável. Na entrada, havia cinzeiros para os fumadores. Apesar disso, ainda se encontram beatas no areal.
III
Valença e Caminha merecem a visita. Mas nos próximos tempos, não voltarei. Na praça de Caminha houve um ataque de mosquitos. Não é nada agradável ficar com marcas de picadas ds insectos.

Paz à sua alma

José Carlos Pereira, 31.08.06
O semanário “O Independente” sai amanhã para as bancas pela última vez. Confesso que nunca fui um leitor desse jornal. Nos seus 18 anos de existência, tê-lo-ei comprado duas ou três vezes por circunstâncias excepcionais. Nunca me identifiquei com aquele estilo de jornalismo – sensacionalista, persecutório, panfletário, movido por claros objectivos político-partidários, feito à base de manchetes “assassinas”. Paulo Portas, por exemplo, já assumiu publicamente que a sua estratégia enquanto director do jornal tinha por objectivo proporcionar o aparecimento de um novo partido de direita – aquilo que veio a ser o famigerado PP.

O Indy – como era chique chamar-lhe – foi um jornal de direita que, curiosamente, encantou alguma esquerda, pretensamente jovem e moderna, anti-establishment, que gostava de afrontar o poder, sobretudo na altura do cavaquismo. Sem perceber nunca o desígnio final do jornal.

Reconheça-se, no entanto, que “O Independente” foi uma escola que marcou algumas gerações de jornalistas e colunistas. Foi um jornal produto do seu tempo e que há muito perdeu o seu espaço. Para quem gosta de jornais, como eu, apesar de não ter sido seu leitor, é sempre lamentável ver desaparecer um jornal das bancas.

Desculpas de mau pagador

José Carlos Pereira, 31.08.06

O Bloco de Esquerda insurge-se hoje nos jornais contra o facto da Câmara do Porto ter removido das ruas da cidade out-doors colocados por aquele partido. Naturalmente, não sei pormenores sobre o caso concreto, mas como já tive uma péssima experiência com o BE, isso faz-me desconfiar dos seus indignados protestos.

Há dois anos atrás, o BE resolveu “plantar” um out-door no jardim do empreendimento onde resido. Um espaço público, mas cujo tratamento é assegurado pelos residentes. Como era um dos co-administradores do condomínio, vi-me obrigado a fazer inúmeros contactos (serviços da autarquia, sede do BE no Porto, deputado do BE pelo Porto) para conseguir que, ao fim de algumas semanas, lá viessem retirar o out-door. Fiquei esclarecido sobre as preocupações do BE relativas à qualidade vida urbana, ao ordenamento das cidades, à preservação dos espaços públicos. Palavras, leva-as o vento…

Pós-graduações e Mestrado em Direito Judiciário

simassantos, 31.08.06
A Escola de Direito da Universidade do Minho oferece, no ano lectivo (2006/07), os 1º e 2º Cursos Avançados de Curta Duração em Direito Judiciário.

A frequência com aproveitamento nestes Cursos permite a equivalência à parte escolar do Curso de Mestrado/Especialização em Direito Judiciário.
Numa iniciativa inovadora de ensino a "quatro mãos", a Comissão Directiva desses cursos é constituída por 3 professores da Universidade do Minho e 2 Magistrados: um juiz e um procurador da República. E os docentes repartem-se igualmente pelos académicos e magistrados entre os quais se incluem 2 membros deste blog.

São destinatários os Licenciados em Direito.
As candidaturas decorrem de 4 a 18 de Setembro de 2006 para o 1.º Curso e de 5 a 19 de Fevereiro de 2007 para o 2º Curso.
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O 1.º Curso compreende as seguinte unidades curriculares:
Teoria da jurisdição e da organização judiciária
Direito processual civil
Direito processual penal
Direito processual constitucional e internacional
Comunicação da justiça

E o 2.º Curso:
Direito processual administrativo e processual comunitário
Direito processual tributário
Direito das crianças e dos jovens
Direito processual do trabalho
Direito das contra-ordenações

Podem ser frequentadas, sem avaliação, uma ou mais unidades curriculares.

O Período Lectivo vai de: 7 de Outubro de 2006 a 10 de Fevereiro de 2007 para o 1º Curso e de 17 de Março a 30 de Junho de 2007 para 2º Curso.

Podem ser prestadas Informações, por:
Dra. Sandra Cerqueira AmorimTelf. 253 604583Fax 253 679078Email: pos-graduacoes@direito.uminho.ptE http://www.direito.uminho.pt/ – link “pós-graduações”

Novo PGR: magistrado ou não? Mendes fala de Laborinho?

Incursões, 31.08.06
Mais JN de hoje:
"Magistrado, independente, prestigiado e com autoridade". Foi o perfil traçado, ontem, por Marques Mendes para o sucessor de Souto Moura no cargo de procurador-geral da República (PGR), que termina o mandato em Outubro. Ao mesmo tempo, o ministro da Justiça, Alberto Costa, negava que o Governo atribua prioridade à escolha de um magistrado para o lugar (...)

Eu percebi logo na altura... Sou mesmo um tipo inteligente :-)

Incursões, 31.08.06
Notícia JN:
As férias judiciais terminam amanhã e os advogados fazem já um balanço muito claro e consensual da medida do Governo que limitou aquele período apenas ao mês de Agosto "Somos os únicos prejudicados". Vários causídicos contactados pelo JN afirmaram ter reduzido as suas férias pessoais a metade ou mesmo ficado sem hipótese de gozar uns dias de lazer (...).
Lembram-se de eu ter falado nisto logo quando a coisa começou?

As cartas de amor

Incursões, 30.08.06
O Joaquim Fidalgo escreve hoje, no Público, na sua habitual coluna "Crêr para ver", sobre a crise das cartas de amor. O que se retira: as cartas de amor estão em desuso um pouco por todo o mundo. Pois, estão, Joaquim, tens toda a razão. É pena, dizes. É pena, digo também.

Houve um tempo em que fui um especialista de cartas de amor, daquelas cartas longas, que escrevia num bloco e que, mesmo não gastando as folhas todas, enviava assim, folhas em branco e tudo. Nunca percebi por que enviava tudo. Hoje suspeito que era o meu subconsciente a querer sugerir que tão importante como o que ia escrito era aquilo que ficara por escrever, se houvesse tempo e não houvesse a noção das medidas.

A coisa resultava, normalmente. E tanto resultava que foram imensas as cartas que escrevi a rogo, de amigos e amigas para os seus pretendidos. Curiosamente, também resultava. Presumo que em alguns casos nunca tenham descoberto a patranha e ainda hoje leiam e releiam as cartas que eu escrevi para outros.

Tudo tão diferente dos tempos de hoje, em que as cartas de amor foram substituídas por breves e sincopadas mensagens via telemóvel... Tudo tão diferente. Aliás, duvido que alguém, hoje, ainda goste de ler cartas de amor. Ou que seja capaz de ler uma longa carta de amor até ao fim. Todos têm mêdo de parecerem ridículos...

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