A Cheyenne na crise
Este caso que o Público noticia é apenas mais um exemplo para ilustrar as fundações da crise. Um pseudo grupo empresarial, dono de uma marca de referência, consegue financiamentos bancários sem grande dificuldade e até obtém dinheiro fresco do IAPMEI, na ordem dos 2 milhões de euros, que somam para o tal défice público, que agora todos (ou quase) temos que pagar. Entretanto, o dinheiro facilmente obtido evaporou-se e o passivo da dita empresa atinge 30 milhões de euros, que os credores reclamam. A falência é o caminho. 300 trabalhadores para o desemprego e mais uns tantos que, indirectamente, abasteciam a mesma empresa.
O que é que se segue? Como a noticia diz que o património é diminuto, os credores ficam a arder; os trabalhadores vão receber os respectivos subsídios de desemprego; os ex-gestores e empresários vão procurar novas áreas de negócio, novas oportunidades. Os contribuintes vão pagar tudo isso. É a crise no seu estado mais transparente