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Incursões

Instância de Retemperação.

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A Cheyenne na crise

JSC, 07.07.10

Este caso que o Público noticia é apenas mais um exemplo para ilustrar as fundações da crise. Um pseudo grupo empresarial, dono de uma marca de referência, consegue financiamentos bancários sem grande dificuldade e até obtém dinheiro fresco do IAPMEI, na ordem dos 2 milhões de euros, que somam para o tal défice público, que agora todos (ou quase) temos que pagar. Entretanto, o dinheiro facilmente obtido evaporou-se e o passivo da dita empresa atinge 30 milhões de euros, que os credores reclamam. A falência é o caminho. 300 trabalhadores para o desemprego e mais uns tantos que, indirectamente, abasteciam a mesma empresa.

 

O que é que se segue? Como a noticia diz que o património é diminuto, os credores ficam a arder; os trabalhadores vão receber os respectivos subsídios de desemprego; os ex-gestores e empresários vão procurar novas áreas de negócio, novas oportunidades. Os contribuintes vão pagar tudo isso. É a crise no seu estado mais transparente

Feriados a mais e a menos

José Carlos Pereira, 07.07.10

As deputadas independentes pelo PS Teresa Venda e Rosário Carneiro avançaram com a proposta de eliminar alguns feriados e passar para as segundas e sextas-feiras o gozo de outros feriados nacionais, de modo a evitar as tradicionais “pontes”. Parece que essa ideia se apresta para passar à letra de Lei, tal foi a recepção da maioria dos deputados.

Pela minha parte, concordo com a eliminação de alguns feriados – cedo no 1º de Dezembro e nos feriados religiosos que entenderem – mas não me vejo a celebrar datas importantes em dias diferentes. Festejar o 25 de Abril a 24 ou a 26 ou comemorar o 5 de Outubro a 4 ou a 6 parece-me ridículo e despropositado.

Há feriados a mais, tanto civis como religiosos? Então vamos eliminar os que o mereçam. Mas não entremos na via oportunista de querer gozar uns feriados a qualquer custo, encostando-os ao fim-de-semana para assim ficar de bem com a consciência. Aliás, salvo melhor opinião, as “pontes” só existem se as entidades patronais, públicas e privadas, autorizarem. Não é assim?