Sindicalismo ou Justiça?
Incursões, 27.04.06
Diz o JN de hoje: Colega do procurador lança aviso ao major
«O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público lançou, ontem, um aviso a Valentim Loureiro sobre a interpretação do arquivamento do caso Metro do Porto, decorrente do Apito Dourado.
"Temo que o sr. major esteja a pôr a carroça à frente dos bois. Efectivamente ele ainda não foi desresponsabilizado dos diversos factos que lhe são imputados no âmbito desse processo, apenas de um, uma concreta certidão, mantendo-se outros processos em curso", explicou, à Rádio Renascença, António Cluny. Da mesma estrutura sindical faz parte o procurador-adjunto visado sempre indirectamente pelo major. Carlos Teixeira, magistrado do MP titular do processo, é o presidente distrital da delegação do sindicato no Porto. Cluny diz ainda que os magistrados podem ser processados pelo Estado, em casos em que este é condenado (...). »
Não conheço o Dr. Cluny. Nem conheço o Dr. Carlos Teixeira (ver-nos-emos, por aí, um destes dias). Conheço o Major e ele conhece-me. Ele não gosta de mim, nem eu dele (coisas dos tempos de jornalismo). Por isso, creio que sou insuspeito na matéria. E daí, acho que o Dr. Cluny não devia ter dito o que disse. É que o que se passa, não é uma questão sindical - é uma questão de justiça.
Acho que o dever de reserva, aqui, seria o mais aconselhável. Mas, pronto...
(Anda lá, Joaquim Manuel, pões a cabeça a jeito e depois queixas-te...)
«O presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público lançou, ontem, um aviso a Valentim Loureiro sobre a interpretação do arquivamento do caso Metro do Porto, decorrente do Apito Dourado.
"Temo que o sr. major esteja a pôr a carroça à frente dos bois. Efectivamente ele ainda não foi desresponsabilizado dos diversos factos que lhe são imputados no âmbito desse processo, apenas de um, uma concreta certidão, mantendo-se outros processos em curso", explicou, à Rádio Renascença, António Cluny. Da mesma estrutura sindical faz parte o procurador-adjunto visado sempre indirectamente pelo major. Carlos Teixeira, magistrado do MP titular do processo, é o presidente distrital da delegação do sindicato no Porto. Cluny diz ainda que os magistrados podem ser processados pelo Estado, em casos em que este é condenado (...). »
Não conheço o Dr. Cluny. Nem conheço o Dr. Carlos Teixeira (ver-nos-emos, por aí, um destes dias). Conheço o Major e ele conhece-me. Ele não gosta de mim, nem eu dele (coisas dos tempos de jornalismo). Por isso, creio que sou insuspeito na matéria. E daí, acho que o Dr. Cluny não devia ter dito o que disse. É que o que se passa, não é uma questão sindical - é uma questão de justiça.
Acho que o dever de reserva, aqui, seria o mais aconselhável. Mas, pronto...
(Anda lá, Joaquim Manuel, pões a cabeça a jeito e depois queixas-te...)