O "bom" professor ausente
O professor do 1º ciclo do ensino básico Mário Nogueira, actual secretário-geral da Fenprof, está há 21 anos destacado no seu sindicato e afastado da actividade docente. Ainda assim é avaliado como “bom” professor pelos seus pares. Diz ele que foi "avaliado com base num relatório de toda a actividade desempenhada na Fenprof, acções de formação que realizei, conferências e congressos em que participei, artigos que escrevi na comunicação social, tudo".
Ora bem, já que não ensina, alguma coisa haveria de o avaliar como professor, mesmo se já não se deve lembrar do que é pôr os pés numa sala de aula. E teve a nota limite para não ter de concorrer com os colegas e ter de se sujeitar a fazer um trabalho, o que seria uma chatice. Tudo legal e o afastamento de 21 anos da sua profissão também não o impediu de chegar ao topo da carreira docente.
Mais palavras para quê?!