Estes dias que passam 260
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Anda uma conspiração no ar!
E é uma boa conspiração. Pelo menos para todos quantos andaram por Coimbra nos anos sessenta.
De facto, depois do Professor Férrer Correia e de Emílio Rui Vilar, dois amigos desses tempos, eis que o novo Presidente da Fundação Gulbenkian foi eleito: Artur Santos Silva, outro amigo da mesma época e de hoje, também ele antigo membro do CITAC vai de certeza fazer um grande lugar.
Homem de cultura, muito antes de ter sido banqueiro, homem da Resistência nos tempos duros, o Artur é seguramente uma boa chegada à velha casa. Só não serviu para a Capital da cultura quando foi envolvido numa polémica com um ministrozeco da Cultura que não deixou rasto que se visse quando passeou a sua ridícula empáfia pelo MC.
Há já alguns anos, outro amigo – e outro antigo do CITAC- o António Barreto passou aqui por casa, melhor dizendo pela nossa esplanada cafezeira, e confidenciou-me que estivera a jantar com o Artur. “O que era bom era tê-lo na Gulbenkian...”. “Se era...” retorqui. E parámos um pouco a listar outros amigos eventualmente úteis, desapegados do poder mas interessados naquilo que a ambos interessava e que não nos traria qualquer espécie de benefício económico.
Passaram os anos mas os desejos do António (e meus, já agora) tornaram-se realidade.
Ora aqui está uma boa notícia. Uma muito boa notícia!
* Fui bolseiro da FCG o que me permitiu fazer o Curso Superior de Direito Comparado ( mais tarde outros a este ligados) organizado pela Faculté Internationale pour l'Einsegnment du Droit Comparé mas mesmo antes desse tempo só tinha tido razões bem para dizer bem da Fundação. A novidade foi-me transmitida pelo João Vasconcelos Costa, um amigo que trabalhou lá vários anos e que também se sente em casa quando passa pela casa da Avenida de Berna
** gravura pilhada no blog pisa-papeis: jardins da Gulbenkian