O presidente do FC Porto foi constituído arguido no âmbito do processo de alegada corrupção no desporto denominado "Apito Dourado". Pinto da Costa ficou sujeito ao termo de identidade e residência.
Le président de FC Porto a été constitué accusé dans le contexte du processus de présumée corruption dans le sport nommé "Apito Dourado". Poussin de la Côte est resté sujet au terme d'identité et résidence.
President of the FC Porto was constituted arguido in the scope of the process of alleged corruption in the called sport "Apito Dourado". Young chicken of the Coast was subject to the term of identity and residence.
Ouvi a notícia de passagem, não cheguei a perceber muito bem, mas parece-me que António Borges deu uma entrevista ao Diário Económico em que fustiga a actual situação política do país, sugere a revitalização do PSD e não descarta a hipótese de liderar um grupo para que se faça essa regeneração. Atira pela porta Santana Lopes e defende Cavaco Silva para PR. Acho que também percebi que Borges acha que não há tempo para sustentar uma alternativa interna ao actual líder do PSD. Mas espreita.
Esta entrevista não surge por acaso, penso eu. Com alguma regularidade, a imprensa ( e até alguns blogs) aparece a sugerir o nome de António Borges como uma solução de futuro para o país.
Não conheço António Borges. Mas estes indícios dão que pensar. E ajudam a animar quem tanto anda desanimado com a situação que temos e com aquela que, com muita probabilidade, poderemos vir a ter.
Esperemos.
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Li, hoje, em O Comércio do Porto, que um vereador do PSD na Câmara de Amarante se aproximou da candidatura de Ferreira Torres e, por isso, a Comissão Política Concelhia local, retirou-lhe a confiança política.
Fiquei embasbacado!
De Amarante ao Marco vão apenas 22 km de distância. No Marco, porque entendi que devia afrontar a liderança de Ferreira Torres, o PSD local tirou-me a confiança política.
De quem é a culpa? Minha, pois claro! Quem me mandou meter-me neste lodo?
Segundo a LUSA, a Polícia Judiciária (PJ) deteve, esta quinta-feira, quatro árbitros e um empresário por presumível prática de crimes de corrupção. Foi ainda confirmada a notificação a Pinto da Costa para depor no âmbito do processo de corrupção no futebol «Apito Dourado».
Vai ter lugar, nos dias 6 e 7 de Dezembro, no Auditório Cardeal Medeiros, da Universidade Católica Portuguesa (Lisboa), um colóquio internacional sobre o tema Identidade Europeia / Identidades na Europa, que abrirá com uma intervenção do Presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso.
Foi editado o segundo livro da Colecção CEJ, publicada pela Coimbra Editora, cujo título é – MEDIDAS DE COMBATE À CRIMINALIDADE ORGANIZADA E ECONÓMICO-FINANCEIRA.
É constituído por estudos que resultam de intervenções proferidas em iniciativas do Centro de Estudos Judiciários que, sobre o tema, foram realizadas nos anos de 2002 a 2004, incluindo as conclusões do encontro de trabalho realizado em Junho deste ano em Caparide, em cujo debate participaram professores de direito, magistrados judiciais e do Ministério Público e membros de órgãos de polícia criminal.
São tratados nesta obra:
- o regime das acções encobertas para fins de prevenção e investigação criminal;
- a quebra dos segredos bancário e fiscal;
- o registo de voz e imagem;
- a protecção de testemunhas.
Participam no livro: Rui Pereira, António Henriques Gaspar, J.L. Saldanha Sanches, Magistrados do Ministério Público do DIAP distrital de Coimbra, Mário Ferreira Monte, Carlos Rodrigues de Almeida, José M. Damião da Cunha, Carlos Adérito Teixeira, Rui do Carmo, Euclides Dâmaso e Paulo Dá Mesquita.
Segundo esta notícia, o ainda bastonário José Miguel Júdice lamenta-se assim de Celeste Cardona:
«Mentiu-me, ao dizer que não havia dinheiro para pagar, quando havia. Mentiu-me ao dizer que desconhecia os montantes em dívida, quando, afinal, a informação estava no ministério.»
E ameaça:
«Até 31 de Dezembro os pagamentos deverão estar regularizados, exceptuando-se os correspondentes ao último trimestre». Se tal não acontecer, «no dia 1 de Janeiro convocarei uma conferência de imprensa mandando parar toda as defesas oficiosas, assumindo eu próprio as sanções disciplinares a que os advogados estão sujeitos quando recusam prestar o apoio judiciário».
Claro que a ameaça é só para inglês ver (ler aqui).
O montante em dívida, segundo a mesma notícia, é de 13 milhões de euros. É obra!
Se lhe juntarmos outras despesas, essas, sim, perdulárias, como as transcrições de prova, que devem atingir balúrdios, é caso para dizer que não há Justiça que resista.
Este senhor ainda não se apercebeu de que o Presidente da República está a fazer uso do poder que lhe é conferido pela alínea e), e não pela alínea g), do artigo 133.º da Constituição da República – compete ao Presidente da República, relativamente a outros órgãos: [...] dissolver a Assembleia da República, observado o disposto no artigo 172.º, ouvidos os partidos nela representados e o Conselho de Estado. A demissão do Governo decorrerá, inevitavel e indirectamente, daquela dissolução e do início da nova legislatura.
(Para a indispensável manifestação de interesses, ver aqui). Como se esperava, a Associação dos Juízes não perdoa ao Ministro da Justiça por não ter indicado para a direcção do CEJ alguém próximo dos seus interesses. Agora, num panfleto que circula por aí, acusa Aguiar Branco de pretender controlar politicamente as magistraturas - o que, como toda a gente sabe, "começa pelo controlo da formação" (!).
A ASJP sabe, mas procura fazer esquecer aos incautos que já não se lembram, que a primeira escolha de Aguiar Branco foi, precisamente, a recondução do magistrado que dirigia anteriormente o CEJ (o Desembargador Mário Mendes), que foi vetada pelo Conselho Superior da Magistratura (ler, a propósito, por claríssimo, este post no Incursões).
De modo que a ASJP, antes de acusar o Ministro de "tentativa de agressão à magistratura" (expressão que recorda inexoravelmente a "tentativa de homicídio via audiovisual" de que se disse alvo, há uns tempos, um treinador), devia pedir contas ao CSM.
As acusações da ASJP só não são graves porque são ridículas. E porque provêm de uma entidade que cava, dia após dia, o túmulo da sua total descredibilização.