"E para repousar do amor, vamos à cama"
Incursões, 27.02.05
Soube pela RTP África que foi lançado em Maputo um livro póstumo com os Poemas Eróticos de José Craveirinha. Que não demore muito a cá chegar!
Como já alguém disse aqui há dias, as associações de ideias são tramadas.
Por isso, me levantei, fui à estante e tirei um outro livro de poemas eróticos, também póstumo, de um outro grande escritor da língua portuguesa - O Amor Natural, de Carlos Drummond de Andrade (Editora Record, 2002). E escolhi este poema:
O CHÃO É CAMA
O chão é cama para o amor urgente,
amor que não espera ir para a cama.
Sobre tapete ou duro piso, a gente
compõe de corpo e corpo a úmida trama.
E para repousar do amor, vamos à cama.
Como já alguém disse aqui há dias, as associações de ideias são tramadas.
Por isso, me levantei, fui à estante e tirei um outro livro de poemas eróticos, também póstumo, de um outro grande escritor da língua portuguesa - O Amor Natural, de Carlos Drummond de Andrade (Editora Record, 2002). E escolhi este poema:
O CHÃO É CAMA
O chão é cama para o amor urgente,
amor que não espera ir para a cama.
Sobre tapete ou duro piso, a gente
compõe de corpo e corpo a úmida trama.
E para repousar do amor, vamos à cama.