Sobre resolução alternativa de conflitos e, sobretudo, sobre mediação de conflitos se debruça um novo blog, nascido no fecundo mês de Maio 2005: o resolve.com
Um post (de Nicodemos, na GLQL e também aqui no Incursões) foi o pontapé de saída para um novo blog a acompanhar - e dinamizar - o </span>Despesa Pública (um blog que não é de ninguém, é de todos, e está aberto a todos os que quiserem contribuir. Têm pois todos a palavra).
(Saldanha Sanches ao Expresso: (...) "Um prémio sobre a forma mais imaginativa de gastar o dinheiro dos contribuintes deixaria o júri perante as maiores dificuldades. Mas era bom que o concurso começasse já e que os alvos para os cortes começassem a ser identificados. Ninguém fará um blogue só com este objectivo, para que a enumeração comece e os alvos sejam devidamente identificados?"
Nos jornais e nas rádios deste sábado são particularizados diversos desenvolvimento da política de contenção orçamental anunciada entre os quais avulta a abolição dos sistemas especiais de saúde das Forças Armadas, PSP, GNR e Juízes. Assim mesmo... Nós que pensavamos que o sistema especial de saúde dos juízes era o subsistema do Ministério da Justiça, que abrange todos os seus funcionários e todos os magistrados... É um erro exasperante este do esquecimento de todos os outros beneficiários do Sistema do Ministério da Justiça (Serviços Sociais). Ou é antes (mais) uma sugestão subliminar do combate em que o Governo está envolvido contra os Juízes, a quem imputa todos os males do sistema de justiça? Não será, ainda, um complexo corporativo do juízes que vêm um ataque no mais inguênuo dos gestos?
E já agora uma referência à chamada de 1.ª página do Expresso: «Conselho da Europa conclui: Portugal tem a pior Justiça da Europa» desenvolvida a págs. 16 e 17 sob o título de «Campeões na despesa e nos atrasos». Da leitura do artigo de Sofia Pinto Coelho, essencialmente descritivo e que se procura cingir aos elementos disponibilizados pelo Conselho da Europa, sem responsabilizar ninguém, retem-se que que há muitos tribunais em Portugal, muitos funcionários judiciais, e bastantes juízes (apesar de tudo um modesto 13º lugar em 21), como elementos importantes daquela afirmação. Mas tal, como se sabe, é devido à falta de vontade política em redimensionar e racionalizar o mapa judiciário, o que conduziria (rá, quando tentado) a uma segura diminuição dos tribunais e dos funcionários, senão mesmo dos magistrados e a uma significativa diminuição de custos.