Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Incursões

Instância de Retemperação.

Incursões

Instância de Retemperação.

O leitor (im)penitente 281

mcr, 31.01.25

 

 

 

 

 

thumbnail_IMG_1648.jpg

Um livro feito de cinco livros

 

(Codex Calixtinus. manuscrito de Salamanca)

 

mcr, 29-1-25

 

 

 

De todas as grndes peregrinações da Cristandade, destaca-se, porque persiste mesmo se não apenas na vertente religiosa, a peregrinação a Santiago.

Não são poucos os caminhos da peregrinação, incluindo alguns portugueses, e, de certo modo, diz-se com alguma razão que este código, na sua pate 5ª, dita o livro do  Peregrino, é um guia de viagem e o mais antigo texto de uma europa cultural. E como tal é reconhecido pelas grandes instâncias internacionais, esperando-se, para já, que o actual inquilino da Casa Branca não tente diminuir a sua importância ou comprar as partes europeias que milhões de peregrinos foram consolidado desde o sec XIII.

(os restentes livros do Codex Calistinus, dizem respeito à liturgiia musical de Compostela  (livro 1, fl 1-139), aos milagres de Dantiago (livro 2, fl 139-155, ao relato da ua evangelização )livro 3, fl 156 a  162),  à crónica do pseudo Turpin onde se trata de Carlos Magno e Rolando, livro 4º, e R 163 a 19 e finalmente ao "guia do peregrino , livro 5º , fls 193 a 213.

Esta é, para a generalidade dos tratadistas e leitores a parte mais importante não só porque é o primeiro guia de vaigens conhecido mas sobretudo pela excelente descrição do itinerário principal da peregrinação que durante séculos (e porventura hoje) rivalizou  com as peregrinções a Roma  (os "romeiros" e à terra santa (os "palmeiros")

 

De certo modo, os caminhos de Santiago (e há itinerários desde o centro da Polónia!....), pelo menos os mais importantes (e entre eles, o "caminho francês") quase constituem a ossatura da Espanha actual. pelo menos do Norte desde a fronteira até bem dentro da Galiza. Se insisto em falar do norte peninsular, é porque como é sabido, boa parte do sul esteve sob controle de potentados árabes. 

Por outro lado, são conhecidos os chamados caminhos portugueses e a esse título basta citar um bonito e excelente livro de Carlos Gil e João Rodrigues  "Pelos caminhos de Santiago (itinerários portugueses para Compostela)",

Escrita inteligente, leitura amena, excelente iconografia, bastam para convidar quem for mais curioso a tentar apanhar este livro.(Publicações D quixote e Círculo de Leitores, 2990)

Vale a pena recordar que, dentre a meia dúzia de cópias conhecidas, uma há que está na Biblioteca Nacional e é proveniente do da livraria do Mosteiro de Alcobaça.

 

E já que estamos com a mão na massa, é boa altura para referir um belíssimo livro que se intitula "Viaje de Cosme de Medicis por Espana y Portugal" acompanhado por um atlas de 70 lâminas com paisagens   Também qui, de certa maneira, a ideia era a de fazer uma peregrinação a Santiago de Compostela que se edctuou entre  18 de Setembro de 1688 e 19 de Março de 1669  

A edição que ora refiro é obviamente um fac-simile de grande qualidade (especialidade em que os espanhóis são mestres) e custa uma forte soma de morabitinos. Claro que vem acompanhada de um volumoso "libro de estudios"  cerca de 330 pp, com textos de vários especialista e  uma abundante iconografia.  A edição do fac-simile é de 2011 mas a do livro de estudos é de 2024. Eu só compro este tipo de obras se vierem com o citado estudo e é por isso que só agora, digerida parte importante da literatura monográfica e a tradução do Codex, é que me sinto à vontade para esta nota de leitura. 

Claro que não proponho a ninguém com mais juízo do que eu uma compra deste género mas suponho que há, pelo menos em Espanha, edições populares, traduzidas  a bom preço.

*vinheta: Santiago, Matamouros, ilustração no Codex 

 

O  codex foi atribuído ao papa Calisto iii mas, na verdade, terá Sido redigido, no todo ou em parte,  em Compostela, sob as ordens do temível bispo Diego Gelmirez demasiadamente conhecido em Portugal e sobretudo em Braga. De facto, este bispo verdadeiro arquitecto da grandeza de Compostela, veio em 1102 a Portugal e a Braga onde se encontrou com o bispo S Geraldo. 

O seu secreto intuito, aliás conseguido, era roubar um farto lote de relíquias o que foi coroado de êxito  A história diz quuuue as relíquias de Santa Susana, S Frutuoso, S  Silvestre, S João evangelista (irmão como se sabe de Santigo) e S Cucufate foram contrabandeadas para a cidade glega e terá começado aí o primado de Santiago de Comºostela sobre Braga. As más línguas (que eventualmente merecerão algum crédito) juram que Gelóirez embebedou o bispo bracarense e os seus cónegos para melhor levar a cabo a sua pilhagem que é conhecida como o "santo latrocínio"

Apenas se salvaram as relíquias de S Torcato porque estavam numa igreja longe de Braga!  

Si non é vero...) 

 

ficha

Codez Calistinus da Universidade de Salamanca (também conhecido como  S Jacobi codex) 

edição facsimilda de 898 exemplares  Este exemplar tem o nº 69 (LXIX).   Ed: Siloe, 2011

dim: 33x25x5

acompanhado de Libro de estudios, Sloe, 2024, com textos de Luis AngelMontes Pedral, Fernando LopezAlsina, Francisco Singul, José Eduardo Lopez Pereira e Oscar Llao Franca (contem a tradução completa do Codex e demais estudos 

              

Em relação à "Viagem de Cosme de Medicis e ao excelente atlas que  acompanha (cr  o leitor (im) penitente  240 de 12-8-22)

ficha:

Viaje de Cosme de Medicis por España  y Portugal(1688-1689)

2 volumes (texto e volume de lâminas gravadas)

350 pp  e 71 lâminas com 2 gravuras cada, estas com 66 x 50 

introdução e notas  de Angel Sanchez Rivero e Ângela M de Sanchez Rivero

Junta para aAmpliación de Estúdios y Investigaciones Científicas

Centro de Estudios Históricos, s/d 

 

 

 

estes dias que passam 960

mcr, 28.01.25

Se lhes falam de  cultura

puxam pela pistola!

mcr, 27.1-25

 

Há dias uma jornalista que agora parece ser apenas comentadora , avisava que no PS as paredes escorriam ódio. 

Convenhamos que ,apesar de forte, a imagem não era  de todo falsa.

 Desde há muito, melhor dizendo desde os momentos em que para governar o PS inventou  a "Geringonça"   (nunca Portas foi  tão certeiro!...) para ter um apoio casuístico do PC e do BE, e ao mesmo tempo calar a rua e a CGTP, que a confusão se instalou nas hostes partidárias socialistas. 

Costa, também não ajudou a recentrar o partido e durante o seu longo consulado foi empurrando com a barriga quaisquer questões  limitando-se a vigiar de perto os "esquerdistas e os direitistas" . O caso mais escandaloso foi o apoio à 2ª candidatura de Marcelo. O resultado previsível (e aqui houve quem o antecipasse)  terminou na confusão da maioria absoluta desperdiçada e na triste situação presente. 

Em boa verdade, a fuga para a frente de Pedro Nuno dos santos  não tinha pernas para andar . Para "esquerdices" o BE é mis rápido  e o PC infinitamente mais prático

A incapacidade demonstrada em anos de maioria sólida levaram o país e a governação a um percurso errático, pobre, sem imaginação nem solução para os grandes problemas que de há muito estavam identificados (saúde, educação, habitação). A política económica de Centeno & assimilados  em nada se demarcou de um política de direita anterior que, pelo menos, tinha como desculpa o desastre da governação socrática.

Temos ainda que o clima wokista que o PS aproveitou e estendeu ao máximo, deixou de haver balizas de quaisquer género e formas. Ouvir boa parte dos próceres socialistas actuais (e nisso incluo todos os actuais "críticos" de Pedro Nuno )  permite duvidar da ideologia dessas etéreas criaturas.

Ora, PNS apenas veio tentar salvar uma parte da herança dos governos socialistas  (e é bom que se recorde que, neste século houve quanto muito meia dúzia de  fracos anos do PPD.)

E de repente, o elefante na sala: para juntar aos três pontos dramáticos acima enunciados eis que  andam por aí, pelo menos, 400.000 pessoas a tentar arranjar papeis para trabalhar. 

E verdade que se precisa de mão de obra. É verdade que para que esta possa ser rapidamente organizada  urge enquadrar milhares e milhares de pessoas, ensinar-lhes os rudimentos da língua (para protecção deles mesmos)  e da "cultura" mínima do país que os recebe 

.

Nada  (ou quase) foi feito o que tem permitido a que a Esquerda angélica e multicultural (se é que ela sabe o que isso significa) se veja incapaz de responder  à tonitroância do Chega. 

Note-se que o problema da emigração é, neste momento, comum a toda a Europa  Cm uma diferença. Por cá,  nem sequer existem filtros à entrada de milhares de pessoas que de Portugal não tem a mais pequena noção.  Depois, temos que a tradicional saída de emigrantes portugueses  complica ainda mais a situação . O país não fixa a sua gente e só atrai os mais miseráveis dos miseráveis. Não é o facto de uma forte corrente de recém chegados ser de origem indostânica  ou ser de religião muçulmana. A religião muçulmana  toca apenas as comunidades bengalis e alguns africanos.  Os muçulmanos portugueses de longa data estão mais que integrados e não se ouve falar de problemas com eles.  

A questão fundamental é a língua, o conhecimento da língua, a não aceitação acéfala de ghettos  o conhecimento mínimo de hábitos portugueses, da lei portuguesa. 

(deixo de fora a vigilância sobre as redes de traficantes de emigrantes que o estúpido fim do SEF potenciou. Um ministro incompetente e estúpido, incapaz de perceber o que fazia no Governo, deixou o país desarmado e uma agência totalmente incapaz de gerir o afluxo de pessoas que, basta ver as filas, são tratadas pior do animais sem dono).  

Pedro Nuno, apesar de tudo mais inteligente do que a sua agora minguada base de apoio, percebeu isso.  Não fez uma pirueta ou melhor não a fez de 180 graus. apenas  tentou  sacudir a água do capote e, se possível, cortar o passo ao Chega. As autárquicas, sobretudo as do centro e Sul vão ter um novo actor que não vota mas está ali: o emigrante.  E essa figura não votante irá influenciar um largo par de votos. Os eleitores irão perguntar quem trouxe os estrangeiros, porque é que eles não falam português e haverá sempre quem lhes venha dizer que eles estão ali para roubar o trabalho dos nacionais (que há muito não querem trabalhar na agricultura, na construcção civil nas pequenas tarefas da hotelaria...)

Graças a um endémico atraso, Portugal ainda não sente verdadeiramente os medonhos ghettos urbanos que cercam boa parte das grandes cidades da europa ocidental (mormente as Grã Bretanha, da França, da Alemanha, dos Países Baixos. Aqui, neste blog, e desde há anos, que há quem v,enha comentando as súbitas, abruptas revoltas das cinturas pobres (que já não são vermelhas porque estão de há muito racializadas e a Esquerda desapareceu nesses territórios) .

Foram estes os sinais percursores da inanidade do mlticulturalismo que nos casos descritos nunca foi mais do que uma negação social, ética, política e cultural dos modos de viver das metrópoles acolhedoras. 

Convem, também, lembrar que aqui nasceu uma caricatura de ideologia alimentada por um escsso par de intelectuais não europeus mas que (como se esperava) preferiram sempre viver naE Europa do que nos países dos seus antepassados. Cá, graças a um par de falsos e escassos conhecimentos ei-los que ven falar (na língua do colonizador porque ignoraram sempre as línguas vernáculas dos seus maiores)  dos desastres do racismo, do colom+nialismo do imperialismo.  ) dos desastres do colonialismo a que eles atribuem a torrente da emigração .

Obvamente, há que juntar-lhes uma esfarrapada meia dúzia de europeus que ainda acreditam no mito do bom selvagem e que, nunca tendo posto os pés nos extintos territórios imperiais, sentem uma imensa culpa  pelos males de África, Ásia ou da América Latina

Reparem os leitores que, por cá, nenhuma das criaturas dizem uma palavra , sobre os desastres do Sahel, o drama do Sudão, as guerras do Magrebe, os conflitos do centro de África (ontem mesmo tropa ruandesas e "rebeldes" tutsi (recorde-se que o Presidente do ruanda é tutsi), chegaram a capital do Kivu. . Aliás nem sequer sobre as ex-colónia portuguesas se lê coisa que se veja.

Uma ex-ministra (aliás não é a única) do PS sentiu-se devastadoramente "estupefacta" pelo facto de Pedro Nuno  falar em cultura.

É cas para dizer que, à semelhança de outas patéticas mas perigosas (e esquecidas) personalidades históricas quando ouve a palavra cultura puxa pela pistola.

O que eventualmente vale a Pedro Nuno é que os tiros desta arma são apenas salvas de ignorância. Fazem barulho mas não atingem nenhum órgão vital ...

(antes que me esqueça: não sou apreciador, menos ainda adepto de Pedro Nuno Santos mas ao ouvir as alminhas subitamente acordadas ao som  da emigração, não posso deixar de pensar que, uma vez sem exemplo, o homem lá terá reflectido no que se passa. Seja porque razão for, já não era sem tempo... )

estes dias que passam 959

mcr, 25.01.25

ladrão e burro!

mcr, 28-1-25

 

Olha a mala… olha a mala

Olha a malinha de mão

Não é tua… nem é minha

É do nosso hidroaviao....

 

 

(o texto que se segue é escrito no pressuposto de haver como foi afirmado por diversas fontes, factos probatórios do roubo de malas, 17 das quais teriam sido encontradas na casa do gatuno. )

 

Há poucos dias o sr Trump tomou posse como 47º Presidente dos EUA e uma série avultda de processos que contra ele corriam, ou desapareceu ou foi suspensa até ao fim do mandato. Há mesmo penas que ficam por cumprir dada a eleição.

A inteligêntsia indígena  (com alguma razão) indignou-se, rasgou as vestes, e jurou que "aquilo" , a América é um poço de iniquidadese queo capitalismo é o mais hediondo crime (além de vício) que pode ocorrer

Boa prte das alminhas políticas locais (eventualmente esquecidas das facécias do sr sócrates, da abundante história do banqueiro que era dono disto tudo e dos ministro que ele comprava...) vieram par a rua em alta grita mostrar como cá somos virtuosos.

Azar dos azares: eis que um deputado do "chega" é apanhado com a mão na botija, melhor dizem nas maletas que transitam indolentemente nas passadeiras dos aeroportos de Lisbos e Ponta Delgada.

Isto numa ona em que há vigilância electrónica, polícia, outros passageiros (algum dos quais podia até, estarrecido, ver como a sua mala era levantada por um melia nte de meia tijela e levada à socapa para a casa de banho eventualmente com o propósito de verter águas que isto de viagens entre as ilhas e o continente  puxa pela bexiga.

 

A polícia, começou a caçada, de resto fácil. Pediu a ajuda de uma juiza e deuma procuradora para tornar a coisa mais efixaz e não tardou em deitar a mão ao amador de malas alheias. 

A criatura, apanhada de rompante terá até confirmado a caça as bagagens de outrs e desconhecidos passageiros. Filmes do aeroporto e das zonas mis propícias monstram a desastrada criatura a perambular  entre as passadeiras repletas de malas vagabundas e  de donos imprudentes.

Neste momento apenas se espera que uma vez chegada a denúncia ao parlamento este retire a imunidade ao gabiru e permita que um julgamento rápido (e este, tal a abundância de provas deve ser uma fervurinha) e o mande para um calabouço que o livre de mais tentações aeroportuárias.

O que mais me surpreende neste episódio rasca é a comprovada estupidez do ladrão que nunca terá percebido que a regra non bis in idem também se aplica à prática reiterada da ladroagem ni mesmo sítio 

Pelos visto, o homenzinho, terá sido recrutafo para deputao  lá pekas ilhas e, sup\oes-se que por alguém pouco perspicaz (como de resto também consta). O sr Ventura que exibe orgulhoso uma panóplia de fracos mas barulhentos deputados bem que tentou correr com o homem mas este, sabedor que o lugar de deputado rende, apessar de tudo alguns carcahóis  optou por passar a deputaso independente, não inscrito continuando empoleirado lá no cimo do hemiciclo a envergonhar os ex-colegas.

Melhor dizendo, e sempre  asneando sem perceber que "cada cavadela, cada minhoca", o actual pai indigno da pátria já avisou que "vai meter baixa psiquiátrica".

Sempre gostaria de saber quem será o profissional que lha vai dar.  E, já sdagora, como reagirá a ordem dos médicos a tão extravagante e publicitada baixa...

Passasse-se isto num país bananeiro e a malta era capaz de se rir . Porém, é cá, em Portugal que este fraco enredo ocorreu. E uma pessoa, mesmo, como é oe meu caso, tendo a maior das ojerizas ao Chega,, ri quanto muito amarelo. É que isto, apesar de tudo, também retrata algum país, por muito pouco que seja.  

Isto envergonha qualquer cidadão, qualquer pessoa que, apesar de tudo quer que o parlamento seja um local digno ou pelo menos que pareça sê-lo.

A presença do futuro doente psiquiático na segunda feira em S Bento é um ultraje e não me admirarei se das galerias não salye um coro "cuidado com as carteiras" ou algum do mesmo género. 

Mas há mis. Confrontado com a venda de peças variadas a preços baixos na internet o criaturo ainda teve a ousadia de acusar a mulher arirando pra cima dela a falcatrua

Quanto ao Chega nada o impede que mesmo depois de desvinculado o maleteiro ambicioo não se use um qualquer processo de expulsão . O efeito é nulo mas pelo menos salvava ligeiramente a honra do convento.  A menos que não haja a garantia de tal procedimento ser seguido por todos os parlamentares  do agrupamento 

 

A quadra que encima o texto é de uma cébre mas esquecia canção de Celeste Rodrigues (anos 50?)

 

estes dias que passam 959

mcr, 23.01.25

O “Malhão” do PS

mcr, 23-1-25

 

 

Andará por aí um duplo processo político-eleitoral. Por um lado há uma desesperada tentativa de beatificação do dr Santos Silva, o cavalheiro que adora “malhar na Direita” (mesmo ue não se saiba sempre o que é que ele entenderá por “direita”...)

Paralelamente, corre um processo inquisitorial contra o dr Seguro que, ao fim de uma longa travessia do deserto parece ter acordado com uma invencível vontade de regressar à política desta feita em Belém.  

No passado domingo, uma senhora jornalista afirmava que nas paredes do PS escorre o ódio, coisa que, nem sequer é original porquanto ainda há quem se lembre do “sótão” do sr Guterres, da “vitória que sabia a poucochinho” do sr Costa para desaguar naquele pavoroso naufrágio de tudo que foi accionado pelo sr Sócrates.(Santos silva, amigo e companheiro deste chegou a criticar Cavaco por este não premiar a criatura com uma comenda!...)  E ainda há um par de meses, o mesmíssimo costa assinava uma carinha sobre o interior do PS (onde  honra andaria perdida ou pelo menos em parte incerta) que  salpicava de cicuta industrial boa parte do actual establishmennt socialista. 

Devo, para já, dizer que nunca tive especial predilecção por Seguro enquanto dirigente e que toda a acção de Santos Silva à cabeça do parlamento me pareceu insensata e altamente favorável ao cavalheiro Ventura .

Imagino até que,  todos os dias, ao pequeno almoço, esta criatura enquanto fazia sopinhas de pão no leite, tentava imaginar qual a frase com que poria o Presidente da Assembleia a escumar e , por isso mesmo, a dar-lhe de borla, palco e vitimação. 

Não duvido da inteligência dos dois próceres socialistas mesmo seao avaliá-la tenha sempre presente o aforismo “est modus in rebus”. Silva será certeiro, preparado mas de quando em quando parece que se arrebata e “aí vai isto” À falta de cabelo acresce a de algum bom senso. E, como hoje, vários comentadores entendem, também não abunda em civilidade. 

Seguro não foi, nem (depois da hecatombe socrática) podia ser especialmente aguerrido. Mas lá levou o barco pelo caminho das pedras, não perdeu nenhuma eleiçãoo e antes e depois da sua breve passagem pela liderança soube fechar a boquinha mimosa e manter um silêncio digno e leal

Digamos que, de certa maneira, foi a antítese da barulheira produzida por Santos silva que tão bem serviu a Direita venturista. Nem o mais dementado deputao do BE conseguia tal efeito!...

Diz-se pelos mentideiros que Santos Silva “pondera” uma candidatura à Presidência. Se sim ou não só ele eventualmente sabe. Que com este ataque a Seguro errou o alvo não põe qualquer dúvida.  Pode ratar-lhe alguma base de apoio mas, ao mesmo tempo, deixa nas pessoas que, eventualmente, o achariam bom para o cargo, um gosto indisfarçável a intriga baixa e a punhalada nas costas.

Estou à vontade porque, para mim, há um candidato bem mais interessante, mais preparado, com maior experiência política: António Vitorino, meu amigo desde 1976. Não se sabe se estará interessado mas no caso de estar, daqui lhe digo que conte com os meus fracos préstimos.

 

Só mais um pequeno (grande ) ponto: não basta a quem quer que seja andar por aí a gritar que gosta de arrear na direita. Hoje em dia, e desde há cinquenta anos, essa “vocação” tem sido garganteada, berrada, gargarejada em todos os tons. 

Falta, porém, aos malhadores mais em vista uma pequena coisa: a prova dos factos, o passado malhador mesmo se para muitos dos que já eram crescidinhos em 74 a coisa era mais “ser malhado” pelas polícias do que malhar na vilanagem. 

Ora o sr Silva teria, quanto muito dezoito vçosos aninhos no 25 A, ou seja é pouco plausível, improvável até, que nesses anos adolescentes já malhasse no que quer que seja. E sobretudo arriscasse as consequências. 

Ninguém, claro, é obrigado a ter um passado, sobretudo um passado de opositor ao Estado Novo. E é bom que se lembre que mesmo entre as gerações mais velhas, não houve assim tantos esforçados cavaleiros da Revolução, sequer da Democracia. Bem pelo contrário. 

E havia entre essa gente, que é a minha gente, solidariedade, amizade, civilidade. E pouca ou nenhuma gabarolice que, aliás, era mais do que perigosa. 

Para malhos, malhadores ou malhão basta a música popular. 

Apesar de tudo a presidência ainda não é a de uma república bananeira. Mesmo que por vezes (demasiadas) o pareça...

estes dias que passam 958

mcr, 22.01.25

Meu Caro JCP

 

 

entendi, acaso mal, responder à sua sugestão de um jantar do "incursões"  de "início de ano" através de um post (bem sei que outros e mais graves e imediatos assuntos pediriam comentário mas é exactamente para dar tempo à reflexão que escrevo o que se segue)

confesso que não sei porque havemos de celebrar esta invernia climática, que, junta à outra que sopra dos EU, me faz  arrenegar deste jardim à beira mar plantado. 

é verdade que, noutros anos também jantares em dias sinistramente frios  e bem sentía(mos) os efeitos da intempérie quando  depois do repasto e de, envergonhadamente, descobrirmos que o pessoal bocejava e nos olhava com aquele ar de quem nos quereria ver corridos à vassourada, por sermos os últimos e ultrapassarmos quaisquer regra de cortesia com quem trabalha na restauração.

Lá nos resolvíamos a sair e cá fora o ar siberiano das noites invernosas do Porto caí-nos em cima  com a brutalidade deste clima que junta o frio à humidade viscosa da noite.   Havia sempre alguém, nanja eu que, filho do litoral ameno de Buarcos  e pouco provido em carnes tirita va malgrado o abundante agasalho  de sobretudo, cachecol casado, colete (sei lá que mais) em que me envolvia. 

finalmente lá conseguia chegar a casa jurando que nunca mais me apanhavam naqueles apertos polares. Depois, no ano seguinte, esquecido, lá voltava ao mesmo. 

Desta vez, caro JCP ganhei coragem.  Para frio e correlativos basta-me o luto pela gata Kiki e a infausta  e pomposamente ridícula tomada de posse do 47º presidente americano.  

Dê, caro amigo, tempo ao tempo, deixe janeiro passar e com ele Fevereiro que só no nosso canhestro calendário são os primeiros meses do ano.  É curioso como todos sabemos que novembro significa nono mês e dezembro o décimo. .A natureza lá entendeu que Março, o mês dos idos, é que é, de facto, o início do ano.

Até lá os ursos e demais bicheza dorminhoca bem que se enterram  nos covis a hibernar como manda a boa prudência e o temporal hostil. 

O frio e a neve, as chuvas desbragadas os ventos cortantes  (como os que, segundo Régio, assolam Portalegre, rajadas de "esfarelar ossos"  e descrer de Deus) serão bons para os alucinados da neve, do sky, dos desportos ditos de inverno que coitados vivem lá nas zonas boreais entre auroras esverdeadas e dias sem sol. Eu, caro JCP pendo mais para o Mediterrâneo,  para o sol  e para a luz e, em chegando esta época, mesmo se não me furto ao mimos de receitas calorosas, do vinho novo, dos enchidos que saem do fumeiro,  vivo mais de manhã  pois levanto-me cedo, bem cedo. 

Aliás, se bem recordo, os primeiros encontros da cada vez mais minguada tripulação deste blog  ocorriam por alturas do aniversário que, felizmente nunca caía nestes meses despudorados e gélidos.

V dirá, ou educadamente apenas suspeitará , in imo pectore, que este seu colega está velho. Nem mais, JCi, nem Mais. Estou velho (jamais idoso e menos ainda "senior".....)  tenho frio, detesto a noite fria mesmo se, em épocas longínquas, a aproveitasse como podia. Podia-se pouco, de resto, que o país era outro, mais fechado, as oportunidades quase inexistentes e a polícia vigiava o povo pecador com olhos de lince.  

Digamos que estou mais para o leitinho, xixi e cama. Tire-lhe o leite que só é bom pela manhã, substitua-o por uma sopinha, uma fatia generosa de queijo da Serra ou outro igualmente digno, um copo de vinho tinto e pão que chegue e  tem o vero retrato dos meus serões numa casa aquecida mesmo que já sem suas gatas que partilharam a nossa vida anos e anos a fio. 

Um desses políticos de 2ª via de que a pátria é fértil jurava, in illo tempore, que nunca faria já não sei o quê nem que Cristo descesse à terra.  Eu. pobre agnóstico nem isso posso afirmar mesmo se depois de Trump me atreva a pensar que Belzebu poderá sentir-se tentado a visitar o orbe terrestre.  

A menos que suceda um milagre, a minha participação em qualquer actividade gastronómica invernal está, perdoe-me, excluída. Até Março esperando que os tempos então sejam mais misericordiosos e a noite mais hospitaleira

Um abraço 

 

Você terá percebido que esta resposta pública a um convite privado me evita ter de escrever para já sobre o "céu que nos caiu na cabeça" Não serão dias de Nacht und Nebel mas é difícil imaginar pior cenário se é que dos lados e Washington alguém sabe qual o cenário que aí vem. 

Uma coisa é certa, mulheres  enchapeladas dentro de casa, mau gosto a rodos muito ouropel e qb de ridículo espaventoso parecem ter vindo para ficar. E se fosse só isso...Mas não é! há pior, muito pior.. 

 

Sempre seu

mcr,  22-1-25

 

au bonheur des dames 622

mcr, 20.01.25

kiki no papel

18 anos de felicidade

"kiki de Montparnasse" , 

gata medrosa mas aventureira

mcr, 20-1-25

 

Encontrei-a na veterinária, escondida atás de um balde. Porventura achava-se protegida de um mundo a que recentemente dhegara.Vinha, ao que parece, da lota de Matosinhos, local perigoso para bichanos recém-naecidos. 

Foi amor (inteiramente correspondido ) à primeira vista. Instalou-se cá em cása logo seguida da Ingrid Bergman que  dias depois chegou, também recém nascida. As duas "pintaram a manta" numa casa suficientemente grande  para se escpnderem constantemente da CG que, inquieta, as procurava em vão. Quando os queixumes da aflita dona aumentavam e pareciam quase acusações contra o culpado do  costume (eu) respondia que elas tinham ido tomar um café na esplanada mas que voltariam em breve. 

17, 18 anos para gatas é mais do que oitenta e muitos para um humano. A Natureza tem leis quase tão implacáveis como as famosas de bronze duma economia antiga e que também já deu o que tinha dar. 

Estas duas gatas escorriam meiguice por todos os poros, seguisam a C G para todo o lado, cheguei a suspeitar se elas não se imaginariam cães de guarda,  Mas eram apenas gatas amáveis e amigáveis. 

Commo diz o meu neto Nuno Maria, estas gatas eram da família. Agora, sempre segundo ele, já só são estrelinhas no céu. Seguramente a velar por nós pobres pecadores, agora desamparados, 

Recentemente, do também recentemente falecido Eugénio Lisboa  saiu um belíssimo livro (Manual prático de gatos para uso diário e intensivo, ed Guerra e paz, 2024)  que vai hoje ser oferecido à CG Sei que não irá apagar a dor da perda mas que posso eu fazer? 

Talvez ela perceba que choro tanto quanto ela esta(s)  perda(s) sucessivas, esta casa mais vazia...

 

(Kiki de Montparnasse foi uma das grandes figuras estelares do movimento surrealista. Pintada e fotografada pelos melhores, escreveu um livro de memórias interessantíssimo que Hemingway prefacou  (e ele apenas prefaciou dois livros!... Isto diz tudo sobre a mulher e sobre a sua escrita..)

estes dias que passam 957

mcr, 19.01.25

Com olhos em Gaza"

mcr, 16.1-25

Este título, aparentemente normal, serve apenas para lembrar aos distraídos que o prodigioso  Aldous Huxley foi autor do belíssimo "Sem olhos em Gaza", romance que nada tem a ver com aquele amaldiçoado enclave entre Israel e o Egipto  e que, contra toda a esperança fará parte do Estado da  palestina.

Parece que existem alguns idealistas que acreditam na possibilidade e um Estado ter  dois territórios absolutamente separados sem possibilidades de vias de comunicação que forçosamente passariam pelo território de um inimigo que, segundo a maioria d palestinianos  deveriam ser exterminados ou, pelo menos, expulsos para o mar "cor de vinho.

Antes que me roguem alguma praga malvada devo advertir que discordo absolutamente de toda e qualquer tentativa, passada, presente ou futura de icuoação de tessas atribuídas desde 1948 (ou vá lá um pouco mais tarde, depois das primeiras guerras ingloriamente perdidas por uma coligação de exércitos árabes cujos pobres combatentes não sabiam sequer porque tinham sido arrebanhados para ir morrer  numa terra que nada lhes dizia. Aliás, bastava-lhes ver os imensos campos de refugiados que estavam e estão em Gaza, no Líbano ou na Jordânia e provavelmente até na Síria.

De resto, e lamentavelmente, o único exemplo que conheci de um país separado mas com hipótese de ligação marítima foi o Paquistão. A coisa durou pouco como se previa porquanto, tirando a religião, nada ligava os bengalis ao ocidente paquistanês. Uma guerra curta mas mortífera resolveu o problema se é que a pobreza galopante em ambas as partes pode considerar-se boa solução. 

Portanto, e para voltar ao campo de ruínas de Gaza, este acordo pode, apesar de tudo. pôr fim a um desastre medonho. 

É certo que há quarenta e tal mil   mortos (homens, mulheres crianças, militantes do Hamas ou de  outras organizações "terroristas". Também se suspeita que haverá, pelo menos, 33 reféns mortos. Sabe-se igualmentre que numa  segunda e última fase serão devolvidos os homens adultos sobreviventes, alguns soldados. Do lado israelita serão libertados 2000 prisioneiros, excepção feita aos terroristas do aatque que provocou a guerra e que não serão libertados.

fica por esclarecer a reconstrução de Gaza que é coisa para durar no mínimo vinte anos. Tenho as mais fortes dúvidas que Israel a apoie bem como é de crer que do território israelita hája fornecimento ttde água, energia  ou alimentos. Igualmente não se sabe se as dezenas de milhares trabalhadores gazaouis que diariamente iiam trabalhar para Israel recperarão os seus empregos.

De todo o modo há uma trégua em perspectiva que, nada garante que seja efectiva. O Hamas não controla os restantes grupos, menos ainda os yemenitas.

O mesmo se diga do resto do Hezbolah mesmo se a revolução síria lhes tenha fechado o acesso a armamento iraniano.

Ha aqui uma clara vitória  do Qatar, dos EUA e também, não vale a pena negá-lo, de Netahnihau.

Pelos vistos  Trump também canta vitória. O argumento não é  assim tão despiciendo. As ameaças feitas durante a campanha eleitoral  poderão ter atemorizado o Hamas. De facto a criatura é alucinada e Gaza apenas um pedaço de terra que ninguém defende especialmente, por muito que isto custe aos militantes pró Palestina, americanos e europeus. São uma minoria  eventualmente barulhenta  mas não passam disso e a Palestina é apenas, ou quase só, um dos focos do argumentário pobre do anti capitalismo.

De todo o modo, Joe Byden encerra o seu mandato com um forte sinal que, mesmo que seja, pouco apreciado nos EUA, deixa uma marca  importante

A ver vamos, como dizia o cego...

 

Futebol Clube do Porto

José Carlos Pereira, 19.01.25

 

1200px-FC_Porto.svg.png

Estive ontem na Assembleia Geral do FC Porto, curiosamente na companhia de um membro do anterior Conselho Fiscal e Disciplinar. Perante as respostas finais do presidente André Villas-Boas, consolidei a convicção de que o meu clube tem a liderança certa para os tempos que vivemos. E fiquei também com a certeza de que franjas minoritárias estarão sempre contra a actual Direcção. É a vida.

o leitor (im)penitente 280

mcr, 14.01.25

thumbnail_IMG_1646.jpg

 

Rui Namorado , um adeus

mcr, 13-1-25

 

Nascemos no mesmo ano e na mesma terra. E éramos ambos filhos de médico que terão sido contemporâneos mas não condiscípulos na mesmíssima cidade.

fomos às "sortes" na mesma altura , um ou sois meses antes de rebentar a guerra em Angola. Ambos ficámos "livres" por falta de robustez física graças a uma coisa chamada índice de Pignet. O Rui, como eu era magro esgalgado mas mais alto, um monte de ossos galhofeiro que já poetava. Nem seise o conheci primeiro como poeta e só mais tarde pessoalmente. De todos os modos ficámos amigos logo nos finais de 1960. Ambos nos implicámos a sério na vida associativa estudantil e, também por isso, fomos "compagnons de route" do pc, partido a que o Rui nunca aderiu como nessa altura me confidenciou. Em 1962 fomos dos poucos estudantes de Coimbra que conseguiram chegar  Lisbos para festejar o "dia do estudante" e só o conseguimos porque pouco antes de Lisboa deixámos o comboio que se dirigia a Santa Apolónia e apanhámos um outro, provavelmente suburbano, que nos deixou em Entrecampos. quando chegámos ao campus universitário fomos convenientemente agredidos pela polícia . Depois, já em Coimbra, estivemos na primeira fila da tomada de posição de solidariedade com a malta de Lisboa. Em Maio de 62 fazendo parte do grupo que, pela 2ª vez, ocupou a sede da Associação Académica. quarenta e quatro de nós  foram mandados para Caxias. E o Rui (e eu...) sempre nesse grupo activista. Em 69 lá estávamos de nova na primeira barricada mas dessa vez, ele teve a sorte de escapar à prisão. Estivemos juntos no "Cong" (congeminação que ele Rui reduziu significativamente para aquelas quatro enigmáticas letras e, na sequência da crise de 69 fundámos a "Centelha"  onde ele editou o livro que apresento em vinheta. Não era o primeiro  ("Maio ausente", nome premonitório para uma recolha  anterior 4 anos a Abril ) mas elegi-o porque foi feito e editado pelo grupo que fundou e dirigiu a Centelha, editora que terá numa breve vida que não terá chegado a uma dúzia de anos, fez circular bem mais de uma centena de títulos onde avulta um quarteirão delivros de poesia. Poeta e ensaísta, o Rui deixou mais mreia dúzia delivros depoesia foi publicando poesia esparsa em várias publicações de que destaco "Poemas Livres", I, II e III,  "Petas da Centelha" e "antologia da poesia universitária". Nos últimos anos animava um blog, "O grande Zoo" título que ele pescado num livro de Nicolás Guillen. E durante vários anos lá me enviava por Abril e às vezes por uma que outra data que nos era comum, um poema. 

No ano passao já não recebi poema e logo suspeitei que a saude dele estaria abalada. Ainda tentei saber o que se passava mas as minhas parcas diligências não tiveram resultado. Com mais de oitenta anos, nada mais natural, do que a previsão breve do dim da vida.

Dos nossos companheiros de Caxias, já se foram bastantes, mais do que aqueles de que tive notícia, porquanto espalhados pelo país, fomos perdendo o contacto.

 

Em memória de Abílio Vieira, António Bernardes, Alfredo Fernandes Martins, Alfredo soveral Martins. Carlos Mac-Mahon José Martins Baptista,  José Augusto Rocha, Francisco Delgado, José Monteiro, Irene Namorado, João Quintela, Luís Bagulho, Mário silva,  Manuel Balonas e, eventualmente mais alguns de que não tenho notícia.

Estiveram em  Caxias em 1962 e já cá não estão. O Rui já está com eles. 

E na minha, nossa, memória.

Pág. 1/2