estes dias que passam 975
Ainda não é Auschwitz ...
mas caminha para lá
mcr, 31-3-25
A prometida "riviera" do Mediterrâneo orientalcomeça a parecer um futuro possível (e infame)para Gaza. Se tudo correr como parece ser o plano de Netanyahu. Por um lado bombardeiaindiscriminadamenteenquanto por outro ordena aos habitantes ainda vivos contínuas e constantes deslocações de um lugar perigoso para outro ainda pior. Como os criminosos russos na Ucrânia, Israel jura que apenas ataca, antros de terroristas concentrações militares do Hamas, véículos da cruz vermelhaque os militares israelitas afirmam (sic) ser "duvidosos" quando não garantem que são transportes de militantes armados do grupo terrorista.
Com Byden na presidência americana ainda se esforçavam (nunca demasiadamente...) para distinguir os alvos. Agora é "ad libitum". Só os cadáveres não são suspeitos. Quanto ao resto "é fartar vilanagem".
No ,eio disto tudo, em Israel vão sendo expurgados todos quantos não estão classificados como patriotas a 200%.
Dos reféns ainda presos já se sabe ue há vinte ou trinta cadáveres à espera de sepultura. Os que ainda sobrevivem se não morrerem num ataque aéreo, poderão ser assassinados pelos seus captores.
Em comparação com o medonho cemitério dos kibutzes atacados no sul de Israel , Gaza parece uma espécie de Hiroshima não nuclear mas capaz de atingir o mesmo ou maior número de vítimas.
Se a coisa continua (e não se lobriga qualquer hipótese em contrário) há de chegar o momento em que deixará de ser necessário transferir os habitantes, entretanto mortos. E não será dificil fazer desaparecer os cadáveres. Basta incinerá-los que para tal já há tecnologia que baste para o efeito. Deepois é limpar os destroços, construir os hoteis, as villas, os spas, os casinos, os campos de golf, lupanares recheados e teremos uma espécie de Las Vegas para turistas israelitas (mas não só...) endinheirados. E para os amigos de Trump. E de Musk. E de Orban que nunca permitirá que prendam o procurado líder israelita caso vá até Budapeste.
Por cá, ontem, umas criaturas saíram à rua para exigir que se reconheça a Palestina. Convenhamos que reconhecer algo que quase não tem território seu ainda por cima separado em duas partes cada vez mais exíguas, com uma população prometida às bombas militares e aos tiros dos colonos israelitas da Cisjordânia, não teria o mínimo significado para um país que faz o que quer naquela região.
Talvez valesse mais a pena deixar de reconhecer Israel ou, pelo menos, retirar de lá o embaixador.
E parar com a desfaçatez de aceitar como descendentes de judeus portugueses expulsos à 500 anos toda e qualquer pessoa que o requeira sem provas razoáveis. Já basta os oligarcas russos que ou já são ou estão em vias de adquirira nacionalidade portuguesa graças a uma trupe de criaturas que circulam entre sinagogas d negoceiam as certidões a bom preço.
Já agora: como está esse processo? Melhor: ainda há processo? Inquérito? Ou as autoridades alegadamente competentes ainda andam atrás de gambuzinos (se é que Miguel Albuquerque arguido mas ainda não interrogado há mais de 400 dis ou António Costa em situação semelhante não se chateiam de ser confundidos com as misteriosas criaturinhas acima citadas) e, por isso sem tempo para fingirem servir a justiça?
(quem me lê sabe que ao longo de todos estes anos tenho tido uma posição eventualmente transigente com a política israelita, Para não dizer favorável, tanto mais que do outro lado estava a ralé terrorista.
Todavia, há um momento em que o que é demais, é mesmo demais.