Au Bonheur des Dames nº 34
Indo ao que interessa: as leitores (e algum leitor, que diabo!) terão lido os anteriores posts deste vosso criado celebrando com eventual mas compreensível exagero o cinquentenário do seu grupo de teatro estudantil: CITAC.
Ora esses textos chegaram á mão (melhor: ao olho propriamente dito) de um Alexandre Forjaz Sampaio, que há 45 anos se baldou de Portugal para as estranjas por onde ainda está. O dito cujo, comovido, lágrima a espreitar do já acima referido orgão sensitivo, prestamente escreveu a este cronista (carta também postada aí em baixo) pedindo novas e mandados porque in illo tempore também ele (AFS) de dedicara á maléfica arte de Talma, no supramencionado citac. E mais: perguntava-me quem era eu, que não conseguia pôr cara no meu nome (aqui para nós: não se perdia grande coisa!...).
Entretanto a nossa correspondencia tem-se desenvolvido e hoje ele mandou umas velhas fotografias para identificar. Então não é que logo nas duas primeiras apareço eu no explendor dos meus vinte anos, trajado a rigor? As leitoras verificarão que estou de fato macaco e balde de pintura à frente! Efectivamente nesses primeiros anos do citac eu pertencia à equipa de montagem (onde também o Anto debutou) pelo que se percebe o traje.
Algum leitor mai malicioso diria que já nesta época me disfarçava de proletário... Não, leitor José, não, tanto assim que se vê por dentro do fato macaco uma camisa branca e uma gravata desapertada... Todavia em abono da sua tese, sempre direi que nessa época já alinhava pela "sinistra" onde me tenho mantido mais ou menos igual. Menos radical, claro, mas isso é costume. Mas igualmente veemente e teimoso quando é preciso. Eu não sei como é que isto vai ficar no blog... mas, como se dizia nessa Coimbra, onde meninos e moços nos descarregaram, effe erre a e *** (as estrelinhas representam a censura, que hoje em dia cautela e caldos de galinha são sempre poucos e a expressão é pouco elegante.)