Adeus tristeza, até depois...
Voltei aqui para dizer que o Incursões, para mim, perdeu todo o sentido. Descaracterizou-se e eu ajudei - foi por bem. A partir do momento em que me convidaram para escrever aqui, tentei sempre que este não fosse um espaço estritamente corporativo, um blog dos problemas do MP. Daí ter sugerido alguns nomes que poderiam enriquecer o debate sobre todas as coisas o mundo, para além dos problemas restritos do MP e até mesmo da justiça. Sei que discutir as coisas do mundo num blog não é muito compatível com o dever de reserva dos magistrados. Do MP. E dos outros.
Fui dos mais resistentes a que o Inc. voltasse à "pureza" original. Barafustei quando LC quis recentrar o blog. Mundividências diferentes ou a consciência de que nunca deveria ter vindo cá. Eu - e outros como eu, os não magistrados - ocupámos aqui espaço indevido. Falámos de política, das nossas coisas, de tudo. E isso não é muito compatível com um blog maioritariamente de pessoas - ilustres pessoas - que vivem para defender a legalidade. Nem que seja a legalidade formal, coisa que agora não vem a propósito.
Foi isso que levou a que se criassem sucedâneos do Inc.. Foi isso que levou a que ilustres figuras - ah, admiráveis figuras! - deixassem de escrever aqui, para se dedicarem aos sucedâneos. Têm razão, claro que têm razão...
Deserto. Deserto. O que não significa que esqueça as boas - tantas! - pessoas que por aqui conheci. Quero continuar a olhá-las. Os outros? Que se lixem os outros!...
Um abraço especial ao LC, ao Compadre e - em primeiro lugar - à Kamikaze. Ao josé também. Ao JCP, à Silvia, ao MCR e a todos os outros com quem privei (com estes continuarei a falar, se me deixarem).