Million Dollar Baby
José Carlos Pereira, 28.02.05
O filme de Clint Eastwood "Million Dollar Baby" foi o grande vencedor dos Óscares da noite passada ao vencer as estatuetas para melhor filme, melhor realizador, melhor actriz, Hilary Swank, e melhor actor secundário, Morgan Freeman.
Fui ver o filme este fim-de-semana e já tinha intenções de aqui me referir a ele, antes mesmo de saber da sua vitória na noite dos Óscares. A logística familiar impede-me hoje de ir ao cinema tantas vezes como o fazia no passado recente, mas faço questão de ver as películas de Clint Eastwood, 74 anos de idade, para mim o grande realizador americano dos tempos que correm.
"Million Dollar Baby" dá-nos tudo o que é possível desejar numa fita de cinema. Argumento e interpretações superlativas de Hilary Swank, Morgan Freeman e do próprio Clint Eastwood. Mas também densidade, beleza, amargura, determinação, esforço, dedicação, doçura, amor e … um grande murro no estômago no final do filme, ou não estivéssemos a tratar de pugilismo. Rigorosamente a não perder, para quem prefere o verdadeiro cinema ao puro entretenimento de outros filmes em cartaz.
Uma chamada de atenção também para "Mar adentro", que ainda não vi. O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para o filme de Alejandro Amenábar, sobre a vida de Ramón Sampedro, o galego cuja luta pela eutanásia já foi motivo de debate aqui.
Fui ver o filme este fim-de-semana e já tinha intenções de aqui me referir a ele, antes mesmo de saber da sua vitória na noite dos Óscares. A logística familiar impede-me hoje de ir ao cinema tantas vezes como o fazia no passado recente, mas faço questão de ver as películas de Clint Eastwood, 74 anos de idade, para mim o grande realizador americano dos tempos que correm.
"Million Dollar Baby" dá-nos tudo o que é possível desejar numa fita de cinema. Argumento e interpretações superlativas de Hilary Swank, Morgan Freeman e do próprio Clint Eastwood. Mas também densidade, beleza, amargura, determinação, esforço, dedicação, doçura, amor e … um grande murro no estômago no final do filme, ou não estivéssemos a tratar de pugilismo. Rigorosamente a não perder, para quem prefere o verdadeiro cinema ao puro entretenimento de outros filmes em cartaz.
Uma chamada de atenção também para "Mar adentro", que ainda não vi. O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para o filme de Alejandro Amenábar, sobre a vida de Ramón Sampedro, o galego cuja luta pela eutanásia já foi motivo de debate aqui.