O dia em que o Manel acordou bem disposto
Não queria estar sempre e só a zurzir, lá no fundo do seu ser sentia que era preciso fazer algo construtivo, que não temos passado nem presente, só futuro...
Vai daí, tornou a zurzir e arrematou com uma proposta. Naturalmente, por aqui ninguém reparou - estava tudo entretido com as palavras cruzadas e, para mais, isto aqui no Incursões é tudo gente já muito vivida.
Diz então o Grão Mestre da GLQL:
(...)"O grande erro de análise que se comete é julgar o todo por aquilo que se vê, e aquilo que se vê - e que não é o que existe - é o que a comunicação social mostra que não é de todo a realidade. O grande erro é resignarmo-nos a escolher de entre o que o sistema nos oferece em vez de ousarmos fazer realmente parte do sistema, e da sua oferta. Nas suas linhas gerais o modelo de democracia representativa está e é correcto, nem há alternativas, o exercício do poder tem de ser sempre intermediado. O que não está correcto é o divórcio existente entre os Partidos Políticos e a população. Está na hora de quem acha que as coisas estão mal tratar de se mexer, de ter vida cívica, intervenção pública, filiar-se num Partido - porque não? "(...)
Os instrumentos existem, os meios também, não são precisas novas Leis ou grandes revoluções, é uma questão estritamente aritmérica - nós somos mais que eles, melhores que eles, chegou a hora de correr com eles. Ordeiramente, com trato, com ideias, com respeito mas com firmeza."(...)
Os comentários dispararam, claro... e quase já há partidos a favor e contra a ideia...
Se o Manel começa a acordar muitas vezes com esta boa disposição que mais "surpresas" nos reservará?