É destas notícias que eu gosto
De acordo com a notícia do DN a secundária Alves Martins, em Viseu, conseguiu que 27 alunos entrassem em Medicina, o curso superior com a média mais alta no País. Um feito do qual poucas escolas do País se podem orgulhar. Na escola, considerada com tradição e referência em Viseu, houve ainda 15 alunos a ingressar em Arquitectura, "outro curso com médias de acesso elevadas". Mas na secundária houve ainda outros oito alunos com médias suficientemente altas para entrarem em Medicina, mas que optaram por Medicina Dentária, Medicina Veterinária e Nuclear.
o director Adelino Pinto, para quem este "sucesso mostra que é sinónimo e resultado de bons alunos, bons professores e boas práticas". O director lembra que, "apesar de estar no interior do País, a exigência é sinónimo de qualidade" e acrescenta que "a escola tem adequado o seu grau de ensino às exigências do Ministério da Educação e da sociedade". Mas salienta que a escola "tenta ir ao encontro do que se exige, e adaptamos os nossos métodos em busca de melhores resultados".
Marta Costa, que ensina português, aponta a "postura exigente e rigorosa" da secundária onde "todos trabalham para o mesmo objectivo". E salienta "uma cultura organizacional apurada que permite ter um objectivo e atingir estes resultados".
Também os alunos apontam a "exigência" como causa para estes resultados, diz Bernardo Santos. "Não andam atrás de nós, mas exigem sem nos castrar", conclui este aluno de 16 anos.Já Carlos Esteves, finalista, garante que na escola "os professores estão sempre disponíveis, mesmo fora dos horários e motivam-nos a ser mais exigentes connosco, remata". Por outro lado, "o ambiente é descontraído, há muitas actividades e os alunos funcionam como um grupo, unido, o que nos impele a querer fazer melhor", assevera Joana Lemos, de 15 anos.
Esta notícia do DN reforça a ideia que em todas os sectores há quem se esforce, quem procure dar o seu melhor, se envolva e se empenhe para atingir objectivos elevados e outros, com as mesmíssimas condições, optam por se queixarem, deitarem culpas a terceiros pelos maus resultados e deitam-se confortavelmente nas suas desculpas. É assim no ensino, é assim nas empresas, é assim em todas as áreas. Mais do que nas condições, é nas pessoas que está, de facto, a diferença.