au bonheur des dames 474
Comunicação de Paco Putiñez, generalíssimo
De Espanha, pela graça de Deus e força das armas
mcr, fugitivo em parte incerta a 22-03-22 (ou em data futura se...)
O Reino de Espanha com trono agora vacante por período indeterminado dada a notória e manifesta falta de patriotismo do último Rei é um exemplo de paz e prosperidade admirado em too o mundo.
Não temos ambições territoriais de qualquer espécie, tirando o Sahara Ocidental, a Guiné Equatorial e as colónias americanas do Norte que incluem territórios ocupados e roubados por potências estrangeiras hostis (Florisa, Texas, Novo México e California que a seu tempo regressarão à pátria mae e imperial). Igualmente está na nossa modesta e pacífica intenção recuperar os vice-reinados das Américas do Sul e Central incluindo a província do México árdua e gloriosamente conquistada pelos caballeros de Hernan cortez ao serviço dos Reis Católicos e seus descendentes.
No que toca à chamada “fronteira ocidental” que também se denomina Portugal ou mais seriamente Condado Portucalense, será bom estudar a História da Península para perceber que esses territórios que se estendem da margem esquerdo do, rio Miño até às portas do mediterrâneo e à margem direita do rio Guadiana, são desde os tempos do Império romano, espanhóis.
Sempre todos estes territórios peninsulares foram conhecidos por Hspania;
A alegada província dita da Lusitânia sempre teve a sua capital entre o Reino de Leao e a Estremadura:
O território entre os rios Miño e Duero sempre, desde os romanos foram conhecido por Galécia, isto é Galiza, conjunto de quatro províncias espanholas desde sempre cuja língua o galego (corruptela do castelhano) originou o dialecto português.
De resto,
O alegado primeiro rei português era filho de um feuratário do Rei de Leão e isso mesmo teve de reconhecer quando se apresentou a este pedindo clemência pela sua rebeldia;
A chamada corte portuguesa usou sempre o galaico português como língua de cultura incluindo-se o alegado rei Dionísio que, aproveitando um momento de fraqueza da corte castelhano-leonesa impôs a esta última um tratado “injusto” em Alcañices, usurpando vasto território na região de Egitania ou Idanha ou, mais verdadeiramente Idaña;
Por diferentes vezes os alegados reis portugueses vieram lutar ao lado dos seus irmãos espanhóis contra os mouros hereges;
Nos finais do século XIV, o próprio “rei” Fernando reconheceu a autoridade Espanha e deu a sua filha Beatriz, herdeira legítima do “trono” português , em casamento ao rei Juan de Castela;
Só a miserável traição de um bastardo (Juan de Aviz) e de um seu cúmplice (Juan de las Regls) e o serviço de um mercenário (Nuno Alvarez Pereira) conseguiram graças à doença do Rei Juan de Castela vencer um recontro em Aljubarrota e em sucessivas guerras conseguir furtar-se à natural autoridade dos reis de Espanha.
Aliás, os “reis” portugueses por várias veze tentaram conquistar os reino espanhois, tendo sido sucessivamente derrotados nesse intento (“reis” Alfonso V, o “africano” , seu filho João Ii que depois de derrotado em Toro reivindicou para si a vitória por ter guardado o campo de batalha durante três dias;
O “rei” Manuel tentou ardilosamente casar com a herdeira do trono de Espanha, vendeu a sua honra ao expulsar os judeus para melhor levar a cabo a sua empresa conjugal mas nada conseguiu. O seu neto Sebastião um “loco de atar” perdeu-se nas areias de Marrocos contra o benevolente conselho do Rei Filipe II que foi obrigado a reinar em Portugal (aliás o rei Filipe, deixou claro que tinha herdado, comprado e conquistado esse reino que, todavia, e aproveitando a rebelião da Catalunha se tornou independente da pátria mãe escondendo-se atrás da aliança inglesa que o transformou num protetorado.
O Governo de Espanha foi por diversas vezes instado a intervir em questões portuguesas internas, mormente durante as guerras civis do sec XIX.
Mesmo nos períodos que os portugueses consideram de maior esplendor cultural, sempre a língua espanhola foi usada literariamente e no teatro (cfr Gil Vicente).
A própria linguagem popular e as tradições ancestrais portuguesas, remetem constantemente para Espanha
“Arriba, arriba gajeiro
arriba ao mastro real
vê se avistas terra de Espanha
areias de Portugal”
Alguns dos mais considerados espíritos portugueses defender, sem sucesso mas com inteligência, a teoria iberista que considerava imprescindível, além de natural, a união dos dois países da península.
As nossas economias estão profundamente imbricadas uma na outra;
é graças aos nosso rios que Portugal tem ´água, sejam eles o Minho, o Douro, o Tejo e o Guadiana.
Temos tudo desde a história à geografia, sem esquecer as línguas, o amor pelas touradas, uma fé pagã mas vistosa, para ser irmãos. E os irmãos (tirando o desgraçado caso de Caiem e Abel) querem juntos, unidos como os dedos da mão. E sob o mesmo telhado.
Nesse sentido, a fim de repor a ordem natural das coisas, ordenarei que as nossas tropas entrem nesse território para, a exemplo de Filipe II, eu poder comprar, ocupar e de novo herdar uma terra irridente que se desconhece a si própria e não tem a noção da sua grandeza.