estes dias que passam 657
As “boas” companhias seguido de
a loucura é uma arma
mcr, 3/2/22
Um satélite absolutamente dependente, um país prisão, outro destruído por quem o dirige e um último dirigido por uma dinastia de ditadores que engorda enquanto os seus cidadãos emagrecem até ao osso.
Refiro-me à Bielorrúsua, à Eritreia, à Síria e à Coreia do Norte.
Foram estes – e só estes (e já são de mais) os que votaram ao lado da Rússia na Assembleia Geral da ONU que condenou por esmagadora maioria a invasão da Ucrânia.
A China, cuba ou a Venezuela abstiveram-se, assim como mais um par de países que não ousaram votar contra por razões que só a eles dizem respeito mas cuja motivação se adivinha.
Um par de analistas ou que se presumem como tal, fala em Putin, apelidando-o de louco. Erro crasso, a tender para a desculpa. Putin está perfeitamente são da cabeça. Como sãos eram Hitler ou Stalin, somoza ou Pol Pot, Idi Amin ou Bokassa. O desejo de poder absoluto, a falta de humanidade, de compaixão para com amigos e inimigos nada tem a ver com a loucura. A megalomania dos ditadores segue regtas próprias e seguras no caminho para a auto-endeusamento. Essa gente morre com as botas calçadas, muitas vezes tranquilamente na cama, outras tantas às mãos justiceiras das vitimas ou, de quando em quando, às de cúmplices receosos que a sorte malina lhes caia em cima.
E, é bom que se diga, que como César no poema de Btrecht, também eles têm um cozinheiro, vários, muitos que se alimentam das sobras do poder em troca de vergar a espinha sempre que for ister.
Putin faz o que faz porque tem um séquito extenso que vê no ex-coronel da pide soviética um herói, um chefe e um exemplo.
E é isso, a tirania, o que poderíamos,à falta de melhor, pensar como uma doença que ataca o corpo social, o vai corroendo, corrompendo, destruindo ao mesmo tempo que destrói tudo o que considera uma ameaça, seja a voz de um adversário ou as lágrimas de uma criança.
Esta peste, negra, branca, vermelha ou cinzenta tem de ser erradicada. Totalmente e não num manicómio mas numa prisão antecedida de julgamento.
Como em Nuremberg ou em Haia...