estes dias que passam 825
O fogo passa férias e Portugal
mcr, 9-8-23
O título poderia ser cínico se não apenas a constação medonha de um facto que pontualmente se repete durante o Verão.
Não há volta a dar-lhe. em chegando os calores estivais, chgam yuristas ávidos de "sol, sal e sul" e ao seu encontro saem os fogos.
E não se pense que é apenas o interir abandonado que arde. Democraticamente, há fogos para todas as desgraçadas geografias portuguesas, com , de resto, sucede por toda a orla mediterrânic com especial relevo para a Grécia, vontinental e insular. Basta lembrar como ficou Rodes essa ilha belíssima onde as chamad expulsaam dezenas de milhares de turistas, destruiram o ganha pão de milhares de ilheus e carregaram ainda mais o sinistro mapa do desastre ambiental.
Mas, mesmo solidário, da Grécia que se ocupem os gregos que neste género de sucessos são ainda piores do que nós. E que não fossem: este ano o fogo assentou arraiais e vai mostrar cmo a sua força aliada à geral imprevidência vai consumir oliveiras, sobreios, medronheiros, pinhais e fofça de eucaliotos (mas não os plantados pelas grandes companhia papeleiras que se regem por leis ligadasao lucro e por isso tomam precauções que os pequenos proprietários, os ávidos proprietários, os displicentes e os ausentes não pofdem ou não querem tomar).
Tomemos o exemplo do ainda actul fogo de Odemira que lavra tremendo, ameaçador, continuado, os territ´rios de Odemira. E que ameaça passar para a zona de Monchique onde há um autentico paiol pronto a explodir. (escrevo cedo, de manhã sem saber o que a noite trouxe, se porventura esta humdade que se sente no Porto terá milagrosamente chegado ao sul alentejano)
Nesta fronteira alentejano-algarvia há madeira quimada em 2018 que ainda não foi recolhida! Nemvale a pena continuar...
Neste cenário de desgraça e medidas que nunca são tomadas a tempo, uma frase de Tiago Oliveira incendiou as corporações de bombeiros voluntários que foram acusaos de ganha proporcionalmente à area ardida. A frase foiusada num contexto especial e deveria ter sido imediatamente explicada pois a seco lança uma torpe insinuação (que não estaria no epírito do autor dela).
A secas, a frase não é verdadeira mas também não é inteiramente flsa como fui tntar saber. A área ardida é uma entre várias variáveis (e são bastantes) do que finlmente se paga às corporações de bombeiros voluntários (insisto nesta palavra: voluntários) que são sempre os primeiros a chegar porque mais próximos e mais enraizados na zona em chamas.
Depois da revolta dos bombeiros, tiago Oliveira, um jovem inteligente, que até já foi bombeiro voluntário, deveria já ter vindo explicar o que disse. Porque o que disse toca -nos a todos, cidadãos que destas fogachadas sabemos muito pouco. E, porventura, os menos informados, os mais preguiçosos, os que pouco se ralam enquasnto o fogo não lhes bater bruscamente á porta, poderão convencer-se que o que foi proferido por uma autoridade com o peso de Tiago Oliveira é, a secas, uma clara condenação da multidão de voluntários que arriscam a vida de cada vez que saem para atacar uma fogachada.
Tiago Oliveira é filho de um grande amigo e camarda meu, desde o nosso comum ano de caloiros, César Oliveira, um democrata dos quatro costados, dorajoso, amável, divertido, caloroso e um historiador e político que a morte levou demasiado cedo. Se o filho sair ao pai, e quero crer que sim, virá tão depressa quanto possível explicar de modo a que todos, mas todos sem excepção, percebamos.
Nõ sei se esteapelo aqui feito, khe chegará aos ouvidos ou aos olhos mas, pelo César "terrorista" (assim lhe chamavamos brincalhinamente em Coimbra) quero crer que sim. que virá e explicará, olhos nos olhos, tudo isto poeque sempre que há fogo poucos se lembram de ir perceber tudo, mas tudo, tin-iim por tin-tim.
Não basta o Ministro vir dizer que o autor da frase não quis dizer o que, à primeira impressão, parece ter sido dito. É Tiago se hrdou a frontalidade, a generosidade e o sentido de cidadnia que animava o pai, que tem imperiosamente de vir à praça pública. Ganharemos todos, cidadãos descuidosos, bombeiros, e todos os que ainda nem se deram conta do que se passa.
Para apagaro fogo,não basta água, aviões, homens destemidos. É preciso saber, muito saber, medidas tomadas com larga antecipação, respeito pela geografia, vontade de mudar a floresta e a vida num interir cada vez mais próximo do litoral que afinal também pode arder, como ha mais de trinta anos ocorreu na serra da Boa Viagem a dois passos do mar, da prais e de Buarcos, terra que sempre reivindico como minha mesmo se nascido numa burocrática maternidade em Coimbra.
Não passo de "um pobre homem" de Buarcos como o meu admiraso Eça era "um pobre homem da Póvia do Varzim".
(coitado em vez de os seus ossos continuarem sepultaos na Tormes que ele inventou eis que o transferem para o Panteão onde seguramente repousam pessoas de que ele não iria gostar naa. Só falta irem desinquietar Camilo o seu grande enorme rival. conhecendo o país como conheço só me admiro de ainda ninfguém se ter lembrado de o desenterrar para ir para Santa Engrácia, a chatíssima igrja que demorou uma eterndade a ser construída.