estes dias que passam 940
encontros imediatos do 1º grau?
mcr, 12-10-24
Eu não sou um admirador, sequer um votante do actual 1º Ministro. Nem do partido dele, opção de voto que nunca me ocorreu.
para mal dos meus pecados, fui sempre votante do PS até me fartar e refugiar-me na abstenção que, convenhamos, é um má escolha mesmo se a única posível para quem faz ponto de honra (e desde 1969...) de ir votar sempre que for possível, isto ´s sempre que há uma eventual escolha.
Por outro lado, nunca tive a atração do abismo mesmo se alguma vez o PC sob o falso pseudónimo de CDU pudesse ter aparecido como um mal menor.
quanto ao resto dos partidos , estamos conversados. O CDS cheirava-me a água benta e bafienta, enquanto as insignificâncias ditas de Esquerda nunca ultrapassaram a faseda acne política juvenil que ao invés da outra mais física não descola da organização que a sofre.
Finalmente, bastou-me ter sobrevivido ou malvivvido trinta e três anos ao purulento regime autoritário, rural, catolicão e reaccionário inaugurados pelos militares do 28 de Maio e aperfeiçoado por um lente de Coimbra, misógino, desconfiado e ulta-conservador para sentir uma ojeriza medonha aos radicalismos de Direita.
Dito isto, vamos ao que importa. Aquela alucinada criatura que dá por Ventura veio, subitamente afirmar que tivera reuniões sigilosas com o sr Montenegro. Uma delas teria ocorrido em Setembro do pretérito ano e outra já depois das eleições.
Não vou sequer ºpreocupar-me com o conteúdo das conversas que, de resto., também não foram reveladas.
O sr Montenegro negou terminantemente tais encontros pelo que alguma opinião pública entendeu debater a questão. Na generalidade, et pour cause, foi a Esquerda (ou o que sep resume como tal, que aceitou a alegação venturista ou fingir ficar perturbada com esse (s) encontros(s) fantasma(s).
Pesioalmente e sem fazer qualquer favor ao sr Montenegro, tenho por praticamente garantido que se trata de uma mentirola ditada pelo desespero.
Há mais de um ano que Montenegto repete e volta a repetir que não quer qualquer relação com o partido dhega. E junta sempre um toque provocatório à coisa, afirmando que o Chega é tudo e o seu contrário pelo que conversas com aqula gente é tempo perdido. tudo sob o slogan "não é não"" que quase se tornou nma espécie de eco porquanto, o Ps e sobretudo a rapaziada esquerdista entendeu que o "não" era um disfarce e que Montenegro ansiava aliar-se ao nacional-populismo de Ventura.
Entretanto, e spbretudo neste ano, osataques ao Chega multiplicaram-se por parte do actual partido de governo e as acusações sobre o cataventismo cheguista ssubiram de tom.
Não se percebe bem, como é que neste clima de desconfiança e, sobretudo, d desdém Montenegro recebesse Ventur ou este, tentasse um encontro com quem o maltratava e ostensivamente desprezava.
Claro que tudo pode suceder, sobretudo, quanto a política se traveste de politiquice e de sonsice rasteira. Aceito até, que, algum personagem menor do PPD , algum deputado, por exemplo, possa ter conversado com um colega da Direita.
O mesmo tem acontecido, e é público e notório, com contactos ocasionais mas oficiosos de responsáveis socialistas e sociais democratas. Todavia, que se saiba os senhores Pedro Nuno e Montenegro só se encontraram duas vezes para falar sobre o Orçamento e, eventualmente, mais qualquer outra coisa.
Por outro lado os alegados encontros todos já com alguma respeitávl antiguidade, só agora é que foram "revelados". Alguém no seu perfeito juízo acredita que tenha sido possível ocorrerem e ninguem saber deles? Ninguém deu com língua nos dentes? Ninguém pôs a boquinha no trombone?
Alguém, mesmo sem ter qualquer espécie de consideração por Montenegro, acha-o tão estúpido que se deixe enredar num encontro que só o prejudicaria no eleitorado do Centro para yer um conversa com o conducator da Direita populista e nacionalista?
Convenhamos: Montenegro sabe perfeitamente, e já há bastante tempo, que se porventura houver eleições por rejeição do Orçamento haverá consequências para quem as provocar. sabe mesmo, que o Chega pode perder uma boa parte daqueles deputados indistintos do Chega que só servem para levantar e sentar o dito cujo à ordem do chefe. Também sabe (no PS também há quem saiba...) que se o PS chumbar o Orçamento irá pagar tal atrevimento nas urnas. Mesmo que PNS jure que prefere perder eleições a abandonar seus princípios (quais?) o partido mnda-o para o degredo, corre com ele mais depressa do que um suspiro.
Montenegro, está no poleiro, e sabe que o tempo, e as benesses jogam a seu favor. Para quê deitar tudo isto fora? A menos que o homem seja um tonto de atar e c que cristalize politicamente no ortorrômbico, ele nunca caírá nesta armadilha.
Falar com Ventura é tóxico. Falar com Ventura quando se considera que este é um catavento é uma perda de tempo. E provavelmente uma infinita chatice. Mesmo que homem só falasse de futebol domínio onde não passou da mediocridade...
Não me apetecia tocar neste tema mas, convenhamos, est modus in rebus!