com Gomes e Soares não há engano possível

mcr, 2.2-25

Este escriba que se representa apenas a si próprio, que não e porta voz de ninguém e que anda nisto da política desde 1958 (ano das eleições presidenciais que mais incendiaram o Estado Novo) vem hoje congratular-se com duas tomadas de posição ontem conhecidas e replicadas pelas televisões.

Em boa verdade, o senhor (dr?) João Soares declarou o seu apoio ao defenestrado Seguro enquanto a senhora drª Ana Gomes jurou que nunca votaria António Vitorino.  

Eu nada tenho contra o sr Seguro mesmo se, também, nada tenho a seu favor. No triste prélio contra Costa ,em boa verdade  o vencedor não parecia melhor e depois nao conseguiu nada de excepcioal porqunto o seu primeiro Governo foi inventado por Jerónimo de Sousa e consistiu numa espécoe de conúbio com dois partidos de protesto que garantiram a paz na comunicação social e sobretudo na rua. 

Quanto à sr`` Gomes  também não tenho nada a favor. Nem mesmo a sua cruzada por Xanana Gusmão...

Depois a sua estridência contínua  mas inútil derivou para uma campanha presidencial que o sr Rebelo de Sousa ganhou sem sequer se dar ao trabalho de se esforçar. 

A senhor gomes passou, com é hábito ao estatuto de senadora e tormiu-se comentadora televisiva. Aí também não recordo qualquer brilho mas a verdade é que continua. que lhe preste.

quando ontem veio bramir contra António Vitorino, garantiu a este varias adesões tanto é o mau estar que a referida senhora genera.  

Não faço ideia nenhuma sobre as disposições de Vitorino quanto a uma candidadatura mas este forte empurrão de Gomes  pode precipitar as coisas.

De todo o modo, as sondagens (que valem o que valem) garantem a um eventual candidato extra-partidário vantagem sobre os que já se anunciaram, sobre os que se pressentem  e sobre quem mais sair à praça. 

Nada disso me preocupa demasiadamente. Tnho um longo passado de vitórias e derrotas em todos os tipos de eleições pelo que mantenho o meu apoio a António Vitorino no caso dele avaçar. Se isso não se verificar foco livre para escolher alguém, se o merecer, ou para votar em branco como ocorreu nestes dois úçtimos prélios eleitorais ganhos pelo dr Rebelo de Sousa. Não o votei, nunca o votaria  pois basta-me a sua longa crónica  para o tornar antipático e, sobretudo, perigoso como representante dos portugueses- como não parece existir, para já, pelo menos, por cá, um perigo estilo Trump, nada me obrigará a tomar partido  contra algum terramoto político. Não votei nunca à direita, nem na esquerda radical pelo que logo se verá se no campo da social democracia ou do socialismo democrático haverá quem me garanta os mínimos. Até ao momento só a hipóteses Vitorino me parece razoável, Se entrar em liça cá estarei armado de um único boletim de voto. 

Uma coisa tenho por certa: Ana Gomes e João Soares não são, hoje, como não foram nos tempos duros, companhia  que eu especialmente prezasse.

De todo o modo, estas duas intervenções põem em causa uma singular afirmação de Pedro Nuno Santos  que garantia que o partido estava unido. 

em boa verdade, António José Seguro quase disse o mesmo ao adeclarar que nas instâncias dirigentes do PS havia uma fortíssima, quase unânime vontade de apoiar António Vitorino. 

Porém, nos "mentideros", circula a notícia que há, nessa alegada unanimidade, fissuras  quase tão grandes quanto as da placa tectonica  que ameaça Lisboa.

O simples facto de se anunciar uma reuni\ap magna para discutir apoios e  subitamente se anunciar que afinal aquilo será apenas uma mera conversa para  partir pedra qu anto a pormenores, diz muito sobre as perplexidades actuais. Finalmente, ainda não apareceram candidatos. Os dois mais falados atiram para mis um par de meses o fim da sua "reflexão".

Como de costume, parece aqui ter havido alguma (habitual) pressa de Pedro Nuno .

Ora aí estará mais uma acendalha para a fogueira que, começa a aparecer pelos lados do Largo do Rato.

Até ao momento, só um candidato poderá colher algums louros destes compasso de espera: Luís Marques Mendes vai ter tempo para reforçar a sua ainda curta margem de manobra, criar apoios, extirpar controvérsias, aniquilar no ovo eventuais facilidades de outros candidatos declarados ou não.

Disso se falará proximamente.