O adeus de Fernando Santos
Acompanho a selecção nacional desde que me conheço. De José Maria Pedroto a Fernando Santos. Em jogos particulares, em eliminatórias e em fases finais. Nos estádios e nas transmissões televisivas. Nos fracassos, nas ilusões e nas vitórias. Do tempo das divisões clubísticas acirradas até aos dias de hoje.
Com todos os seleccionadores achei uma vez ou outra que estavam a fazer opções erradas (para além das absurdas...). Também sucedeu com Fernando Santos, que acaba de sair da selecção depois de ter sido o único treinador que conduziu a selecção a títulos europeus e um dos três (único português) a levar Portugal aos quartos de final de um Mundial. Cometeu erros, certamente, mas deu-nos uma alegria imensa em 2016, que continuou depois em 2019.
Se pensarmos no que está lá para trás e no clima que se vive no futebol nacional, temo bem que ainda venhamos a ter saudades dos tempos tranquilos (e das vitórias) de Fernando Santos.