PTP-AGIR, AGIR-PTP - “de esquerda, de direita, de centro…”
Joana Amaral Dias, ex-dirigente e ex-deputada do BE, anunciou que vai ser candidata a deputada, cabeça de lista de um novo partido. Um partido que pretende que seja conhecido por AGIR.
Joana Amaral Dias quer “construir uma verdadeira democracia”, a partir da “ruptura popular” com a política tradicional.
Para tanto o que fez Joana Amaral Dias? Foi negociar com o moribundo Partido Trabalhista Português para este assumir a sigla AGIR e adoptar a Joana Amaral Dias como cabeça de lista. Ao AGIR assim Joana Amaral Dias nem conseguiu ser original uma vez que já houve outras figuras públicas a recorrer a esse estratagema – Liderar uma lista sem terem de criar um partido.
Quem assim AGE, quem recorre a um velho e ressequido partido para intervir na vida política, está-se mesmo a ver a natureza da “verdadeira democracia” que Joana Amaral Dias prossegue.
Se a tudo isto se acrescentar a proposta mobilizadora que Joana Amaral Dias apresenta temos o caldo democrático do AGIR: "não interessa se és de esquerda, de direita, de centro, ou não te reconheces em lugar nenhum, o que interessa é a tua vontade de participar nesta ruptura popular e construir uma verdadeira democracia".
Como se percebe, o movimento AGIR não tem uma ideologia nem uma ideia para o país. Apenas tem um objectivo: Caçar votos e como todos os votos contam, venham eles “de esquerda, de direita, de centro…”