Serviços públicos
Após uma hora de espera (como prioritário), fui simpaticamente informado de que não era possivel fornecer códigos de certidão predial, porque o sistema estava off. A opção era requerer por via eletrónica, correndo o risco de os dados fornecidos pelo interessado estarem errados. Grata surpresa: o sítio estava funcional. Requerem-se certidões, paga-se, recebem-se códigos. No entanto, de nada servem. Tem de se aguardar validação! Só não se sabe quando tal acontecerá...
E o cidadão tem de se questionar como é possivel que, com tanta automatização, informação, equipamento e programação informática, tudo demore mais do que quando era manualmente executada esta tarefa! Bem sei que, naquela época, se tinha de dar gorjeta, mas, no fim e infelizmente, ficava mais barato e era mais eficaz! O simplex é uma trapalhada!
Estando atento, podia ver-se um senhor que nunca mais conseguia tirar o cartão de cidadão, porque ora a fotografia não estava bem, ora a assinatura não estava alinhada, ora os dados não passavam! Desesperava o homem e desesperavam os que aguardavam vez. É que, às 10 horas da manhã, já não havia senhas, nem para cartão de cidadão, nem para passaporte. Podia ser que, às 14 horas, decidissem atender mais alguém! Explicação da funcionária: tinha que fechar o serviço do automóvel!
Ao lado, uma jovem lamentava-se, precisava do passaporte para viajar para o estrangeiro. Nada feito! O SEF não tinha tempo para enviar para a Casa da Moeda! A solução era ir a Lisboa e pagar taxa de urgência...
Será que não há nenhum responsável neste país que seja capaz de pôr os serviços a funcionar? Os serviços custam uma fortuna aos cidadãos.