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Incursões

Instância de Retemperação.

Incursões

Instância de Retemperação.

Tenho saudades

J.M. Coutinho Ribeiro, 27.02.08
Lá venho eu estragar o que anda tão bem, para recordar que ainda não estou esquecido daquela proposta, de finais do ano passado, sobre o jantar-de-anho-assado-e-arroz-do-forno-no-Marco, no princípio do ano, pretexto de reunião de incursionistas, ou o contrário, não sei bem, nem interessa, coisa deliberada entre o JCP (homem da confraria do dito) e eu, numa noite, sei lá, estava um frio do caraças, foi na varanda de casa dele, isso sei, porque estavamos a fumar, ele charuto e eu miseráveis cigarros. Houve quem achasse que a ideia era boa e houve quem não dissesse nada. E ficámos assim. À espera. No entrementes (!), a Silvia invocou a distância, que se compreende, e a Kami - que nunca chegou a dizer se ia ou não - decidiu partir a perna e, tal como as talas, a conversa ficou em suspenso, mesmo não se sabendo se vinha ou não com o Jab, tudo isto enquanto eu tentava convencer o nosso compadre a ir (claro que ele usou todos os argumentos para não ir, até o facto de só gostar da cadela de caça que lá tem, quando se fala do Marco, mas eu acho que ainda podemos convencê-lo). Ponto final. Depois, veio aquele problema com o nosso LC, que eu não sei se queria ir, mas acho que devemos estar atentos à hipótese de ele querer ir, mesmo quando sabemos que ele não vai estar com essa disponibilidade nos tempos próximos (mas está melhor, que eu sei - um abraço!). E, aqui, chegamos ao ponto, até porque eu já desisti do restaurante da minha tia - onde não se pode fumar - e o JCP já andou a subornar o Nocas - que resolve a coisa. O mocho nunca disse nada, mas vai, que ele confirmou-me. JSC e meu olhar também acharam a ideia boa e MCR e d´Oliveira aussi - porquai pas? Vamos lá tratar do assunto, que eu ando com saudades das boas conversas.
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Um país assim vale a pena

J.M. Coutinho Ribeiro, 07.02.08
Lê-se no JN de hoje e fica-se com a certeza de que somos um país moderno:

«O Tribunal de Famalicão, designado como o "tribunal do século XXI" pelo Ministério da Justiça, não tem condições de espaço em sala de audiências para a realização de um julgamento com 14 arguidos e 11 advogados. Esta é a razão pela qual foi adiado, ontem, o início das audiências de um caso de alegado ataque de vandalismo a uma discoteca local. Os juízes consideraram não haver condições de "dignidade" para realizar o julgamento e deram indicações para o secretário do tribunal resolver o problema. (...)»

Cada um no seu CITIUS

J.M. Coutinho Ribeiro, 07.02.08
Esta coisa de mandar peças processuais e respectivos documentos para os tribunais, e entre tribunais, e entre advogados, até me parece boa. É que, para além de outras vantagens, parece que vai permitir reduzir o preço dos encargos (o que me deixa um bocado de pé atrás, mas, pronto...). Mas que isto vai implicar muitas mudanças nos escritórios dos advogados, lá isso vai. Habituemo-nos, pois, e esperemos que o sistema funcione um bocado melhor do que as videoconferências. E que tudo o resto.
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Ena, ena

J.M. Coutinho Ribeiro, 04.02.08
Mas que trabalheira, Kami! Não só pelo novo visual, muito mais bonito, mas, sobretudo, por ter conseguido etiquetar tudo. Eu sei que tinha prometido, mas sempre duvidei que conseguisse, tal o tamanho da empreitada. Há pernas partidas que vêm por bem. Já o fim da tarde fui lendo algumas coisas que escrevi e encontrei coisas de que já não tinha a mais pálida ideia. Pela minha parte, obrigado. E parabéns.
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Cabecinha a jeito

J.M. Coutinho Ribeiro, 17.01.08
É por estas e por outras que eu acho que, por vezes, os magistrados põem a cabecinha a jeito. Três listas disputam as eleições para o Conselho Superior do MP. E já se fala de impugnações, favorecimentos e outras coisas pouco abonatórias. Chamem a polícia!

http://dn.sapo.pt/2008/01/17/sociedade/eleicoes_mp_ameaca_impugnacao.html
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Feliz anho novo

J.M. Coutinho Ribeiro, 14.12.07
Já aqui escrevi uma vez que a nossa vocação incursionista tem muito a ver com umas boas jantaradas, distribuição de postais ao vivo, boa-disposição, conversas cruzadas, conciliação de diferenças, recuperação de memórias, coias mais sérias e outras mais ou menos tontas (esta parte é para mim), charutos e cigarros para quem fuma, vinhos criteriosamente escolhidos. E afectos. Porque é assim, conversei há dias com o JCP sobre a eventualidade de organizarmos um jantar no Marco de Canaveses, terra de onde viemos, com os incursionistas que queiram, para nos debatermos com a candente questão de arrumarmos um anho assado com arroz do forno, coisa em que o JCP é mais especialista do que eu, pois faz parte da confraria do dito, com direito a farda, chapéu e tudo, circunstância que me levou a fugir a sete-pés quando quiseram entronizar-me na coisa. Mas eu gosto do prato. E não tenho sido muito assíduo por uma questão de fusos. Trata-se de uma iguaria que na região se come ao almoço que é coisa que, como se vai sabendo, não frequento, razão pela qual quando como já é vagamente requentada. Mas há formas de dar a volta à questão, com algum engenho e boa-vontade: do JCP, que é confrade, e da minha que tenho ligações familiares à restauração local. Sendo assim, creio ser absolutamente possível organizar uma incursão ao Marco para tratar do assunto, ao jantar, encomendando antecipadamente um anho a preceito. Não se preocupem. Os do Marco pagam, que não fazem mais do que a sua obrigação. Claro que não estou a pensar que trataremos disto nos próximos dias, de tão ocupados que andarão com os jantares de Natal. Mas talvez logo no princípio do ano novo, digestão feita das festas. Que dizem?
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Coincidências

J.M. Coutinho Ribeiro, 22.10.07
«Suspeitos de roubo e peculato, à falsificação e burla / Gaia: carteiro e 13 cúmplices acusados de roubar cheques da Segurança Social no valor de mais de 118 mil euros». - título do Público on line.
Apesar das coincidências, aproveito para informar os meus amigos que não tenho nada a ver com este assunto.
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Congratulações desportivas

J.M. Coutinho Ribeiro, 07.09.07
Congratulo-me, é claro, pelos êxitos das equipas portuguesas, quer no basquetebol, quer no rugby. Mas confesso que nenhuma das modalidades me entusiasma. O basquetebol, que entusiasma o nosso JCP, é mesmo daqueles desportos que não me diz nada. Porquê? Enquanto, por exemplo, no futebol, andam uns tantos a tentar meter a bola na baliza do adversário, o que não é fácil, no basquetebol aquilo parece-me fácil de mais. Como? Assim: correm uns tantos para um lado, e raramente falham; correm os outros para o outro lado, e quase nunca falham. Confirme-se a teoria com o número de pontos que os tipos fazem. O rugby é mais aliciante, mas eu nunca percebi propriamente as regras. Ok. Nunca tentei. Nem tenciono. É mais ou menos a mesma coisa que o xadrez, que também não sei nem tenciono. Mas tenho algumas dúvidas - por muito que possam insistir - que seja um jogo de cavalheiros. MCR fala do rugby de Coimbra. Tem tradições. Mas, ó meu amigo, tanto quanto me lembro aquilo não era jogo de cavalheiros, mesmo quando é certo que alguns dos que por lá jogavam na década de 80 eram meus amigos, o que, por si só, é abonatório. Mas eu lembro-me bem: festas no clube de rugby corriam sempre mal, porque havia sempre uma auréola de violência associada. E, depois disso, lembro-me muito bem do que dizia o A., do alto do seu corpanzil, que não havia nada que mais lhe agradasse do que, num jogo, pisar a cara do adversário no chão. Ele há gostos para tudo.

Não parece, mas ainda ando por aqui

J.M. Coutinho Ribeiro, 30.07.07
Pois não é verdade, meu caro MCR, que tenha ido por aí, clandestino, à espera que ninguém me perturbe com a sua visita que, sendo de quem é, seria sempre bem-vinda, porque eu gosto de todos os que daqui poderiam visitar-me. Clandestino, sim, mas ainda pelo Porto, ou, melhor dizendo, entre o Porto e Gaia, ainda que nos últimos dias com umas incursões pelo Marco e por Viana, onde, Sábado passado, voltei a estar repimpado no já famoso sarau do pintor Pinto Meira. Eu recordo: precisamente no mesmo sítio onde, há dois anos, estive a debitar umas banalidades sobre arte, no que constituiu um dos dramas maiores da minha vida ignorante, mas do qual saí incólume, o que vale mais ou menos o mesmo que dizer que lá consegui safar a coisa. Pelo menos, ninguém se lembrará muito bem das asneiras, tanto que este ano ninguém me cobrou nada e foram todos muito simpáticos. Fiquei de voltar no próximo ano. Logo se vê.
Entretanto, por cá, a vida corre os seus termos. Não muito diferente de qualquer coisa que já não saibam. Preparo-me para seguir para Sul, já não talvez amanhã, como me tinha proposto, mas não passa de quarta-feira, que estou farto de andar por aqui e preciso de me afastar por uns dias, nem que seja para poder pensar melhor no que é preciso fazer por aqui, que é muito e tem pressa.
Volto lá para meio do mês. Não sei bem, ainda. Depois disso, andarei por onde andar. Por essa altura, presumo que mais andadeiro nestas coisas de ir escrevendo. Porque, veja bem, caríssimo MCR, tenho andado um verdadeiro pastelão. Não só aqui, como facilmente se verá numa breve espreitadela aos demais sítios por onde ando. A gente, às vezes, cansa-se, não é? Mas, depois, passa. Esperemos, pois, que passe. Enquanto isso, um abraço para todos.