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Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) em consulta pública traz boas notícias para o país e deixa vislumbrar apostas seguras no dito domínio da resiliência, mas também na transição digital e na transição climática.
Investimentos sucessivamente adiados vêem agora uma janela de oportunidade, como sucede, por exemplo, na sub-região do Tâmega e Sousa, e em concreto em Marco de Canaveses, com a inclusão de duas obras estruturantes: o IC 35 entre Penafiel e Entre-os-Rios, aproximando o baixo concelho e a sua indústria do eixo fundamental que é a A4, e a ligação da variante à EN 211, em Soalhães, a Mesquinhata (Baião), facilitando desse modo o acesso ao Douro Sul e a todo o potencial desse território.
Bem sei que governos de todas as cores, por razões diversas, prometeram, planearam e não cumpriram a execução dessas obras, mas a inclusão desses investimentos no PRR - com 16,4 mil milhões! - é a janela que permite acreditar que desta será de vez.
Por outro lado, a sociedade civil está a mexer e percebe que o Plano de Recuperação e Resiliência é de tal modo importante para o futuro do país que merece o contributo de todos. Ainda hoje participei num webminar da Deloitte/Expresso, com a presença do ministro do Planeamento e de representantes da indústria, da academia e da administração pública, que foi prova disso mesmo. Sigamos atentos e vigilantes...