Dois Poemas
O HOMEM DE ABRIL
Eis o homem de Abril.
Nasceu fraco e de pé.
De fraco, fez-se velho.
Fez-se velho a valer.
Sentou-se ao pé de um muro.
Atrás o sol nascia.
Uma rosa rompeu.
Era manhã. Bom dia!
António Ramos Rosa – Poema dedicado a José Gomes Ferreira
II
Os Farsantes
Desconfie da tristeza de certos poetas. É uma tristeza profissional e tão suspeita como a exuberante alegria das coristas.
Mario Quintana