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Incursões

Instância de Retemperação.

Incursões

Instância de Retemperação.

Mãos à obra?

José Carlos Pereira, 08.01.10

O "Jornal de Notícias" de ontem anunciava que a novel governadora civil do Porto, Isabel Santos, está empenhada em desatar o nó que tem impedido a requalificação da zona fronteira ao Hospital de S. João, uma das principais entradas da cidade, situada  junto ao maior campus universitário do Porto.

Há muito que dei notícia por aqui dos sucessivos desencontros entre a Metro do Porto e o Hospital de S. João, que em muito contribuíram para degradar o espaço público naquela área, bem como da demissão dos vários poderes perante essa realidade. Agora, Isabel Santos parece decidida a juntar todas as entidades envolvidas - Hospital, Faculdade de Medicina, Metro do Porto, Câmara Municipal do Porto, Estradas de Portugal e Sociedade de Transportes Colectivos do Porto (uff!) - com vista a resolver o problema na sua globalidade.

Isabel Santos acredita que as empreitadas podem começar ainda neste semestre. Esperemos para ver, mas é já um bom prenúncio que alguém se preocupe em encontrar soluções...

Nítido Nulo

ex Kamikaze, 15.10.08
A obra de Virgílio Ferreira, goste-se mais ou menos dos seus escritos (ou de alguns dos seus escritos, que são muitos e de diversa natureza) constitui, inquestionavelmente, património cultural português a preservar e manter vivo - leia-se, disponível para leitura.

No entanto, das 32 obras editadas pela empresa que detém os direitos de publicação, uma das quais incluída no Plano Nacional de Leitura, estão esgotados ou indisponíveis ... 32 títulos!!! Ou pelo menos assim consta do site respectivo... pois afinal, segundo me acabam de informar telefonicamente, há alguns (poucos) títulos reeditados.

Como acabam de dar à estampa manuscritos do espólio do escritor, correspondentes a um diário que escreveu, com algumas interrupções, entre os 26 e os 32 anos , apetece glosar a célebre frase e gritar bem alto: PUBLIQUEM 33!!!

E se não publicam/reeditam, que haja alguma entidade responsável pela cultura neste país que - à falta de mecanismos legais de injunção neste particular - faça uma oferta irrecusável e adquira os direitos de publicação! Sairia certamente mais barato que uma só saison de Allgarve, pelo menos tendo em conta a regra do custo/benefício, sendo este extensível agora a todos os portugueses e não só aos allgarvios e certamente também mais perene, não se evanescendo num qualquer "sonho de uma noite de verão" ...